Nos tornamos escravos de uma verdade que não conseguimos acessar.
Vivemos a perseguir as tribulações que a existência nos compõe..

Eis que me encontro perambulando pela casa “marmoteando” em pensamentos que não são meus, percebo que nos tornamos crostas da personalidade egoísta que montamos.
Todavia passamos a vida julgando o certo e o errado, por vezes, apontando…

Nos muros de lamentações que nos encontramos não é possível enxergar o raio de luz que ali reside. Acabamos colecionando provas e desafios como troféus merecidos, porém de uma vida, apenas de sobreviventes…
Nos tornamos prisioneiros da nossa própria pequenez. Os nossos descuidos alheios transitam pelas faixas da inconsequência e da maldade…

Julgamos, como seres que se dizem humanos e por assim sermos, alterações e mudanças fazem parte, porém, acabam sendo grandes obstáculos para o crescimento. Percebemos no decorrer da vida que, os dias iguais são improdutivos, mas quem supera traz o rico aprendizado das batalhas, afinal nossa história, a história da humanidade é repleta de superações. Assim como a natureza que exuberante e cheia de vida, traz seus ventos brandos a colorir a relva e formar interessantes arabescos.

Percebemos muitas vezes, que a mente, prisioneira de sua própria pequenez, nos faz reagir muito e agir pouco, característica estas, de mentes primatas e limitadas.

Analisar, refletir ou pensar ainda é para muitos de nós algo a ser alcançado.

Não temos clareza das nossas ações, até porque se tivéssemos não sairíamos por aí apontando e julgando, achando que somos únicos e responsáveis donos de tudo e da verdade. Já é dito que “todo ponto de vista é a vista de um ponto” e isso faz da compreensão sempre uma interpretação individual e única.

Não julguemos pelo nosso manto ou pelo manto que nos impuseram. Sejamos nós mesmos o autor da nossa história, quem a protagoniza. O que se ouve apenas de um lado pode trazer-nos surdez inoportuna. O julgo pela insensatez de não saber ouvir, por receber o lixo de outros, por não perceber a real e verdadeira essência, pode ser avassalador. Julgamos pelo fato de não termos integridade de olhar para verdade.
Julgamos por não termos cabimento humano de olhar de frente o próprio julgado. Talvez seja uma necessidade pitoresca e insana da mente de diversificar para não criar monotonia.

Com nossa projeção de perfeição criamos uma eterna insatisfação, tanto interna quanto externa. Como diz meu professor: “Vivemos numa dor constante de um mundo idealizado.”

Esquecemos que a paz, lucidez e fraternidade trazem ações ponderadas deixando de transitar pelas faixas da inconsequência e da maldade, evitando assim, descuidos alheios.

Já parou para pensar em que estação do ano estagia a alma de quem vamos julgar? Quem nunca teve galhos distorcidos?
É preciso saber acenar com cores vibrantes e flores preciosas.

Querida tripulação planetária, não julguemos pela época do ano ou estação em que estamos. Não julguemos situações ou pessoas por momentos apenas, todos passamos por dias desolados de inverno. Algumas estações nos deixam com galhos distorcidos, outras com flores e frutos, cheirosos e graciosos. Ainda assim, somos seres em uma tentativa de melhoramento passando por essa escola chamada Terra em uma experiência chamada Vida!

Que nossas almas se acalentem em entender que apesar de parecer desumano, escolhemos estar aqui.

Penso que não criar julgamentos ou autojulgamentos é ser empático com você e com o próximo. Gabriela Freitas assim resume empatia: “Empatia é saber enxergar a alma do outro sem julgar nada do que está ali. É respeitar o espaço e o tempo de cada um. E compreender que as dores pesam de jeitos diferentes dentro de cada pessoa. Nem sempre o que é fácil pra você, também vai ser pro outro.”

Percebamos que a gentileza, paciência e calma, culminam no desarmar de nossas ações. Deixemos o sol acariciar as janelas da alma para que a ingenuidade jamais deixe de dar lugar a esperança.

Um sábio disse: Você nunca vai compreender o dano que provocou a alguém, até que a mesma coisa aconteça com você.

O julgamento com acerto advém apenas de Deus!
Desejo que o amor atropele nossos medos, inseguranças, ignorâncias e principalmente, nossos julgamentos, para que o sol da amizade jamais deixe de aquecer o inverno de nossas almas.

OM

Gratidão por estar aqui.
Espero ser contribuição em sua jornada, afinal, “milagres compartilhados são multiplicados”.
Em nosso Sagrado Compartilhar, NOS Curamos.
Sigo na conexão e no amor que nos une.

Angelita Lombarde Divino
Instrutora de Yoga e Terapeuta Integrativa
Espaço Praticando o Amor – Yoga & Terapias Integrativas

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REFERÊNCIAS
Inspiração nas minhas experiências como aprendiz aqui na terra; nos meus alunos e consultantes; nas meditações e orações; nos meus professores internos e externos; na conexão com o sagrado que habita em mim, na vida, no universo, na terra, na natureza, em Deus!