Crianças enfileiradas passam por uma ponte. Em volta deles uma área arborizada.

Coordenadas pelo professor Paulo Roberto Frick, de Geografia, estudantes do Colégio Amplação puderam experimentar e colocar em práticas os ensinamentos aprendidos na teoria.

Abrir a porta da sala de aula e levar os alunos ao ar livre para aprender são recursos didáticos e pedagógicos que o Colégio Amplação mantém em sua grade curricular. “Eu entendo que as aulas de campo são uma extensão da sala de aula”, assegura o professor. Para ele, o conteúdo teórico integra-se ao que é visto e analisado em campo de forma prática. “Além de conteúdo, o estudante vivência as relações pessoais com as saídas, tornando o grupo mais integrado. Assim, a aula de campo torna-se um instrumento para facilitar o processo de ensino-aprendizagem e de relações intra e interpessoais”, ressalta.

O professor completa que a aula de campo torna-se um importante momento de aprendizado, porque possibilita a aproximação entre a teoria vista em sala de aula e a prática observada e analisada in loco. “Com a realização das aulas de campo os estudantes passam a compreender as relações sociais e espaciais e a ter um olhar mais crítico sobre o que ocorre em determinado lugar”, sublinha Paulo Roberto.

Do lado de fora das salas
As turmas do 5º do Ensino Fundamental foram até a Volvo Ambiental (Casa Verde). O objetivo desta aula de campo foi sensibilizar os alunos para às questões ambientais que estão presentes em nossa sociedade.
Os alunos do 6º ano tiveram a oportunidade de ampliar o conhecimento sobre o Segundo Planalto Paranaense na aula de campo realizada no Parque Estadual de Vila Velha, que fica no município de Ponta Grossa.  No local vivenciaram as formações geológicas de arenito.

O Parque Histórico de Carambeí foi a sala de aula das turmas do 7º ano. A vivência ampliou a compreensão da colonização do Paraná e suas relações. E os alunos do 8º ano percorreram o Caminho Histórico do Itupava, em Quatro Barras. Lá puderam conhecer in loco o sistema ambiental por meio das interrelações entre os aspectos geográficos (relevo, geologia, clima, solos, hidrografia, vegetação e fauna) e a importância histórica do caminho.

O professor Paulo e os alunos do 9º ano foram até o Litoral do Paraná para conhecer o ecossistema de mangue na Barra do Saí, em Guaratuba. Vivenciar um ambiente de cavernas e entender a importância geomorfológica e como se espeleotemas foram os objetivos da aula de campo no Parque Estadual de Campinhos, em Tunas do Paraná, com os alunos do 1º e 3º ano do Ensino Médio do Colégio Amplação.

O Parque Estadual do Cânion Guartelá, em Tibagi, foi o local da aula com a turma do 2º ano do Ensino Médio. O objetivo foi analisar a paisagem e compreender os aspectos geográficos (relevo, geologia, clima e hidrografia), que possibilitaram a formação do sexto maior cânion do mundo em extensão.