
Neste mês de novembro, comemoram-se os 50 anos de lançamento do Chevrolet Opala, ícone da indústria automobilística brasileira, primeiro automóvel da marca fabricado no país, tendo sido produzido de 1968 a 1992. O Opala foi desenvolvido a partir do Opel Rekord alemão, mas com estilo e com potência parecidas com a do modelo americano Impala. O nome Opala veio da junção de opel com impala.
Quando lançado o modelo era oferecido com carroceria de quatro portas em duas versões de acabamento (Standard e De Luxo) e duas de motor – 2500 de quatro cilindros (80 cv) ou o 3800 de seis cilindros (125 cv).
O câmbio era manual de três marchas, com alavanca na coluna de direção. Internamente ambas as versões traziam dois bancos inteiriços com capacidade para transportar seis passageiros.
O acabamento podia seguir a cor da pintura externa, vermelho na carroceria e bancos e painéis das portas em vermelho, por exemplo. Em 1969 já haviam sido vendidos 10 mil Opalas. Em junho de 1970 era lançada a versão esportiva SS, com faixas pretas no capô, laterais e na traseira, rodas esportivas de tala de 5 pol. Internamente os bancos era individual, volante de três raios e aro de madeira e um pequeno conta-giros no lugar do relógio.
Trazia como novidades os freios a discos na dianteira, a alavanca de câmbio (de quatro marchas) no chão e vigoroso motor 4100 de seis cilindros que rendia 138 cv e 29 m.kgf de torque.
Em 1975, é lançada a perua Caravan, uma das poucas peruas de grande porte feitas no Brasil, mas somente a versão de duas portas. A novidade para o início da década de 1980 é a chegada da versão Diplomata, a mais luxuosa da linha Opala.
Na linha 1988, visual do Opala se aproximou ao do Monza com a inclusão de novos faróis de formato trapezoidal. No interior as novidades eram o volante de três raios e o grafismo do painel que agora tinha os instrumentos iluminados de forma indireta. Entre os recursos raros, havia volante com regulagem de sete posições, temporizador dos vidros elétricos, saída de ar-condicionado para o banco traseiro.
Esse ano também viu a despedida da versão cupê do mercado. Em 16 de abril de 1992 as últimas unidades do Opala deixaram a linha de produção da planta de São Caetano do Sul. Foram produzidos 1 milhão de Opalas durante pouco mais de duas décadas. Hoje passados 26 anos do fim de sua produção o Opala ainda atrai uma legião de fãs pelo Brasil.