O primeiro fruto da parceria Fiat e Chrysler no Brasil, o Freemont foi clonado da Dodge Journey. A equipe de Carros fez um test-drive do Fiat Freemont para verificar as mudanças no modelo. O veículo fornecido pela montadora já é sucesso de vendas na concessionária Super em Curitiba. A versão que avaliada foi a Precision, a mais cara (R$ 86 mil) e de sete lugares, justamente a que a Fiat projetou como a que deve ser mais vendida.
O que destaca e chama a atenção na Freemont é a oferta de espaço. Os assentos são folgados e confortáveis, com exceção da terceira fileira de bancos, que em todos os modelos de sete lugares é menor. Rebatidos, eles roubam parte dos 580 litros do porta-malas (volume da versão Emotion, de cinco lugares e preço de R$ 81.900). Com todos os bancos em posição funcional, o Freemont Precision leva somente 145 litros de bagagem.
Com todos os cinco assentos traseiros rebatidos tem espaço para 2.301 litros de bagagem. A posição de dirigir é confortável e se adapta ao gosto do motorista mais alta como um utilitário ou baixo como um automóvel. É um mérito da amplitude de ajustes da altura do assento, e o que destaca no Freemont em relação ao Journey são o sistema multimídia, que controla as funções dos sistemas de som e do ar-condicionado e mostra imagens da câmera de ré; ar-condicionado de três zonas de resfriamento; volante multifuncional revestido de couro e com ajuste de altura e profundidade; e bancos de couro.
Nas ruas, o Freemont mostrou que o acerto de suspensão feito pela Fiat sobre o Dodge Journey surtiu efeito positivo. O carro é obediente em curvas, sem oscilações bruscas ou rolagem excessiva da carroceria. E isso sem sacrificar seus ocupantes.
Para um veículo de 1.800 quilos o motor, um 2.4 a gasolina que rende 172 cavalos de potência a 6.000 rpm e 22,4 kgfm de torque a 4.500 rpm. É o suficiente para uma boa condução, mas não para se empolgar ainda mais com um câmbio de quatro marchas. O baixo número de velocidades da transmissão faz com que cada uma tenha sua relação alongada e em certos momentos chega a pedir mais marchas.
A grande número de concessionárias, podendo oferecer pós vendas em lugares aonde a Chrysler não chega, é um referencial a mais para o sucesso do modelo, quanto também para outros concorrentes como o Honda CR-V (parte de R$ 85.700 com cinco lugares), Chevrolet Captiva (R$ 90.299, com cinco lugares) e Hyundai ix35 (R$ 85 mil, com cinco lugares).
A Super Fiat tem unidades no centro na Visconde de Guarapuava com Tibagi e em Santa Felicidade na Manoel Ribas.
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