Eleições – Balcão

Da Redação

Entre os caciques colocados  pelo PT no programa da candidata a prefeita do partido, Gleisi Hoffmann na TV está o senador Flávio Arns. O problema é que Arns se recusou a fazer campanha para a petista, a quem acusa de traição na eleição para o governo de 2006. Segundo o senador, Gleisi não só não trabalhou para ele como fez campanha para o governador Requião já no primeiro turno.

Sintonia
Os juízes e promotores eleitorais do Paraná se reúnem hoje, às 9 horas, pela última vez antes da eleição de outubro para “sanar eventuais dúvidas, ajustar detalhes finais e uniformizar procedimentos”, segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE). A palestra inaugural será feita pelo procurador regional eleitoral, dr. Néviton Guedes, às 9:20 horas, com o tema “Restrições aos Direitos Políticos dos Candidatos”. Logo após serão discutidos diversos temas associados às eleições municipais, como organização administrativa do pleito, divulgação de resultados, votação paralela, prestação de contas, rede de comunicação de dados, urnas eletrônicas, entre outros.

Escorregão
Em entrevista ao Paraná TV 2ª edição, na noite de ontem, Carlos Moreira, que é candidato do governador Roberto Requião à Prefeitura de Curitiba, foi pego pela língua. Moreira fazia uma série de críticas a segurança pública da Capital, quando foi questionado pelo apresentador. “O senhor está falando contra seu padrinho político?”. A segurança é de responsabilidade do governo do Estado.

Vai entender (I)
O período de campanha eleitoral é tão “rico” de idéias, que muitas vezes os eleitores têm dificuldades para compreendê-las. Na mesma entrevista, o candidato peemedebista Carlos  Moreira surgiu com uma promessa no mínimo inusitada. “Vamos fazer os centros nos bairros”.

Vai entender (II)
Já o candidato do PSOL, Bruno Meirinho, em entrevista ao Jornal da Record, primeiro defendeu a ocupação dos imóveis desocupados em Curitiba para acabar com a falta de moradia e na sequência afirmou que “é preciso garantir o direito de propriedade”.

Sensação
As bicicletas com cartazes têm sido a sensação entre os candidatos a vereador com mais dinheiro para campanha. Já estão todas locadas.

Cinismo
De um cinismo atroz a reação dos políticos paranaenses que têm parentes empregados no governo Requião, ontem, à decisão do Supremo Tribunal Federal que proibiu o nepotismo. Agora, todo mundo promete seguir a ordem do STF e demitir os apadrinhados da família. Como se o princípio constitucional da impessoalidade não fosse suficientemente claro antes mesmo da súmula do Supremo.

Ironia
No despacho em que determinou o bloqueio parcial das contas de Requião, o desembargador Edgar Lippmann lembra que o paranaense já foi condenado várias vezes a pagar indenizações por dano moral, por acusações sem provas contra adversários. Em como argumento jurídico para a decisão, cita “processualistas paranaenses” entre eles o juiz Sérgio Arenhart – a quem justamente  Requião foi condenado a pagar R$ 171 mil por esse tipo de acusação.

Em alta
Projeto em apreciação na Câmara de Curitiba deve disciplinar o recolhimento e destinação dos pneus inservíveis. A proposta é que estabelecimentos comerciais tenham locais seguros para recolhimento do produto, atendendo normas técnicas e legislação vigentes no País.

Em baixa
Mais dois vereadores paranaenses “infiéis” perderam o mandato na sessão de quarta-feira do TRE. João Cláudio Peruso, de São Jerônimo da Serra, eleito pelo PP em 2004, e hoje no PSB; e Alencar Diniz da Silva, vereador de Cambé, eleito pelo PP em 2004, e hoje no PTB.