Escalado

Josianne Ritz com a colaboração dos editores do Jornal do Estado

Tudo indica que o deputado estadual Cleiton Kielse (PMDB) deve ser mesmo o vice na chapa do candidato do PMDB à prefeitura de Curitiba, ex-reitor Carlos Moreira Júnior. Kielse foi escalado diante da resistência do deputado Carlos Simões (PR) em compor com o peemedebista.


Fuga
O governador Roberto Requião tentou várias alternativas para conseguir um companheiro de chapa de seu preferido. Desde o deputado Mauro Moraes, que não quis nem ouvir falar na proposta, passando pelos deputados federais Max Rosenmann e Rodrigo Rocha Loures, que preferiram continuar no Congresso, até o ex-deputado federal André Zacharow, que também optou por permanecer no cargo de chefe da representação paranaense em Brasília.


Fuga
Se Moreira vem tendo dificuldades para encontrar um vice, a candidata do PT, Gleisi Hoffmann, também não está com muita sorte nesse sentido. O deputado Tadeu Veneri, que disputou a indicação com ela, também não parece disposto a mudar de opinião. E o deputado federal Ratinho Júnior, do PSC, parece igualmente estar fugindo da missão.


Às favas
Impressionante a argumentação do deputado Caito Quintana (PMDB) ontem, ao defender a Proposta de Emenda Constitucional pela qual somente empresas públicas ou de economia mista como a Sanepar possam explorar serviços de água e esgoto no Estado. Confrontado pelo fato de que a PEC infringe a Constituição, pela qual os serviços de saneamento são de competência dos municípios, Quintana alegou que os deputados não deveriam se preocupar com a inconstitucionalidade, pois isso é problema da Justiça. Para começar, pelo regimento interno da Assembléia, a votação em primeiro turno da PEC é justamente para discutir a constitucionalidade, o que por si só já torna o argumento do deputado governista esdrúxulo. Além disso, Quintana é reconhecidamente um dos maiores especialistas em constituição da Casa. Ou seja, se ele não está preocupado com isso, imagine os outros.


Resta o marido
Os ministros de Estado devem ser liberados para participar de campanhas eleitorais em todo o país. A sinalização foi dada durante reunião ontem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com 11 ministros indicados por partidos da base aliada. Com isso, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, deve participar mais que o previsto na campanha da mulher, Gleisi Hoffmann, à Prefeitura de Curitiba.


O Porto de novo
O líder do governo, Luís Cláudio Romanelli (PMDB), se irritou quando soube que  oposição pretende mostrar ao ministro chefe da Secretaria Especial de Portos, Pedro Brito Nascimento, um dossiê sobre a  situação dos Portos de Paranaguá e AntoninaBrito Nascimento vem amanhã a Curitiba a convite da Federação das Indústria do Estado do Paraná (Fiep-PR)  para falar com empresários. Romanelli fez questão de elogiar a gestão de Eduardo Requião no comando do Porto. E foi a deixa para o líder da oposição, Valdir Rossoni (PSDB). “Só após corrigir todos os erros que tem em Paranaguá é que eu venho aqui aplaudir.  Não há o que comemorar”, disse Rossoni, sobre a situação do porto paranaense. O deputado só vê uma solução para que o Porto retome a posição de destaque e tenha seus problemas resolvidos: “Sei que é difícil para o governador, mas ele tem que demitir o irmão. O Requião que mande ele (Eduardo) tirar férias em Miami e trate de colocar alguém competente no lugar”, orientou.


Em alta
Mais dois vereadores paranaenses tiveram o mandato cassado por infidelidade partidária.. José Ademar Hilgemberg,, de Fernandes Pinheiros, trocou o PPS pelo DEM. Jocelino Siqueira Moraes, de Reserva do Iguaçu, trocou o PT pelo  PSB. Agora são 85  cassados.


Em baixa
Os vereadores de Londrina Sidney de Souza (PTB), Gláudio Renato de Lima (PT), Luiz Carlos Tamarozzi (PTB) e Jamil Janene (PMDB) foram incluídos no processo que apura esquema de corrupção na Câmara  pelo juiz Marcos José Vieira, da 3.a Vara Criminal .