Fora, Xavier

Da Redação

O deputado Stephanes Júnior (PMDB) garantiu na tarde de ontem que há boas chances do deputado Douglas Fabrício (PPS) assumir a Secretaria de Estado da Saúde, em substituição a Cláudio Xavier. Com isso, o primeiro suplente do PPS, Alisson Wandscheer, assumiria a cadeira na Assembléia. Douglas Fabrício não confirmou nem desmentiu a especulação. Comenta-se que o desempenho de Xavier não esteja agradando a Requião.

Concurso

O presidente da APP-Sindicato, José Aparecido Lemos, lembrou que, mesmo com a aprovação do projeto que autoriza o governo a prorrogar os contratos temporários dos professores, ainda é necessária a realização de concursos públicos. “Esta lei não tira do governo a obrigação de fazer concursos para contratar servidores para o quadro próprio”, disse.

Jornada
O deputado Tadeu Veneri (PT) conseguiu ontem 22 assinaturas para apresentar o projeto que estabelece jornadas semanais de 30 horas para os servidores estaduais da saúde. “Por um ato arbitrário da Procuradoria-geral do Estado, a jornada passou para 40 horas. Além disso, determinaram que o servidor que chegar uma hora atrasado terá todo o dia descontado”, falou.

Reprise
Como já é praxe nos últimos dias de votação antes do recesso, mais uma vez a Assembléia Legislativa usou e abusou das manobras para esconder detalhes de projetos polêmicos colocados em pauta na última hora, no caso a proposta que cria a aposentadoria especial de mais de R$ 10 mil para cada deputado. E, como sempre, as promessas de transparência foram esquecidas em favor do interesse próprio — em detrimento, é claro, do interesse da população em saber o que está sendo feito do dinheiro público.

No escuro
Ontem, o projeto de resolução que deveria explicar os detalhes do fundo de previdência parlamentar foi colocado na pauta da última da série de sessões realizadas para fechar o semestre. Sem que os próprios deputados tivessem conhecimento sobre o conteúdo da proposta. Se nem os parlamentares tinham informação, imagina como fica a opinião pública…

Extrato
A bancada de oposição na Assemlbéia voltou a cobrar, ontem, informações sobre os gastos do governo Requião com cartões corporativos. Segundo o líder do PSDB, deputado Ademar Traiano, até agora as secretarias da Administração e da Fazenda e a Casa Civil não responderam objetivamente aos requerimentos do bloco oposicionista sobre essas despesas, limitando-se a enviar à Casa uma cópia do Decreto de criação do cartão corporativo.

Elite
O deputado federal Dr Rosinha (PT) atribuiu as vaias ao presidente Lula na abertura dos jogos Panamericanos, no Maracanã, ao fato de que a platéia seria formada supostamente pela “elite reacionária”, pois os ingressos custavam entre R$ 100,00 e R$ 250,00. Rosinha só esqueceu que o governo federal, como principal patrocinador do Pan, poderia perfeitamente ter exigido a cobrança de preços mais populares.

Conspiração
A reação do deputado petista não surpreende. Desde que chegou ao poder, os caciques do partido vivem inventando teorias conspiratórias para justificar qualquer tipo de problema ou crítica envolvendo a legenda e o governo Lula. E a desdenhar as mesmas como sendo algo vindo de uma elite entreguista e impatriótica. Basta lembrar da crise do apagão aéreo, que, segundo a mesma leitura “companheira”, não causa maiores preocupações ao País, já que só rico anda de avião.

Em alta
A Assembléia aprovou ontem um projeto do deputado PLAUTO MIRÓ GUIMARÃES (DEM) que estabelece o prazo de máximo de 20 minutos para que as agências lotéricas, que prestem serviços bancários, atendam os usuários no Estado.

Em baixa
O deputado DURVAL AMARAL (DEM) garantiu ontem que nunca disse que o fundo de aposentadoria dos parlamentares iria custar pelo menos R$ 13,9 milhões aos cofres públicos. Culpou a imprensa, mostrando, nesse caso, sintonia com o governo Requião.