Para a plateia, o líder do governo Requião, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), faz juras de fidelidade à candidatura do vice-governador Orlando Pessuti ao governo do Estado em 2010. Ao mesmo tempo, o mesmo Romanelli atuou pessoalmente para evitar qualquer punição dos peemedebistas de Foz do Iguaçu, que trabalham abertamente em favor da candidatura do prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB). Com a conivência do governador Roberto Requião, que faz o mesmo jogo de cena para não melindrar seu vice, mas nos bastidores atua diretamente pela aproximação com os tucanos.
Às cegas
Na “escolinha” de ontem pela manhã, Requião pediu que os deputados votassem logo a proposta de anistia a servidores que foram demitidos supostamente por questões políticas entre 1983 e 1988. Não mais que depressa, à tarde, os parlamentares aprovaram em primeiro turno o projeto, apesar do texto sequer constar da ordem dia da pauta de votação, e de ninguém saber exatamente quais os critérios e quem serão os beneficiados, muito menos o impacto financeiro da anistia para os cofres do Estado. Uma atitude que ilustra bem o grau de absoluta subserviência do Legislativo estadual ao Executivo no Paraná. a
Às cegas
Na “escolinha” de ontem pela manhã, Requião pediu que os deputados votassem logo a proposta de anistia a servidores que foram demitidos supostamente por questões políticas entre 1983 e 1988. Não mais que depressa, à tarde, os parlamentares aprovaram em primeiro turno o projeto, apesar do texto sequer constar da ordem dia da pauta de votação, e de ninguém saber exatamente quais os critérios e quem serão os beneficiados, muito menos o impacto financeiro da anistia para os cofres do Estado. Uma atitude que ilustra bem o grau de absoluta subserviência do Legislativo estadual ao Executivo no Paraná.
Padrinho
Pela proposta do governo, quem terá o poder de definir os anistiados serão o próprio Requião. A oposição não concorda, e quer que essa responsabilidade seja dividida com integrantes do Ministério Público, Ordem dos Advogados, Casa Civil, Procuradoria Geral do Estado e Secretaria de Administração, para evitar “apadrinhamentos”.
Na praia
No sábado, o senador Osmar Dias (PDT) promove encontro na terceira região do Estado, onde discute soluções para problemas para a localidade e promete incluir em seu plano de governo para a sucessão estadual em 2010. Desta vez a reunião será com lideranças de Paranaguá e região.
Ondas curtas
No parte do encontro que assessores de Osmar batizaram de “Nas Ondas do Rádio”, donos de emissoras fazem coro à candidatura do pedetista e transmitem seu pronunciamento ao vivo. Osmar pretende reunir 130 emissoras em cadeia no sábado. Em Foz do Iguaçu, no primeiro evento, foram 115 rádios transmitindo o evento e em Maringá foram 118.
Tucanos
Também no sábado, no outro extremo do Estado, os tucanos realizam a Encontro Nacional do PSDB, em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná. Na terra das Cataratas estarão caciques como José Serra, Aécio Neves e Geraldo Alckimin. De lá, o prefeito de Curitiba Beto Richa (PSDB) dificilmente conseguirá escapar da pressão para ser candidato a governador, em 2010. Aliás, antes de se encontrar com Serra e Aécio em Foz do Iguaçu, Beto se antecipou e foi até eles na semana retrasada.
Agenda
A Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulga hoje os dados dos conflitos e da violência no campo relativos a 2008, com enfoque para estado do Paraná. A Comissão Pastoral da Terra acompanha, desde sua criação em 1975, os conflitos no campo brasileiro por meio de sua rede de agentes de base e jornais.
Em alta
Aprovado, em segunda discussão, o projeto de Lei do deputado Ney Leprevost que proporciona o exame radiológico da mama em todo o Paraná. Quando diagnosticado no início, o câncer de mama tem chances bem maiores de ser curado.
Em baixa
Foi remarcada para a amanhã, às 11h, a reunião de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. Devem ser eleitos presidente e vice-presidente da comissão. O presidente deverá, então, indicar relator da CPI.