Reação

Josianne Ritz com a colaboração dos editores do Jornal do Estado

O senador Osmar Dias (PDT) reagiu mal à decisão do PSDB de anunciar a preferência por um candidato próprio ao governo de 2010. Culpou a imprensa por supostamente antecipar o processo, apesar do tema ter sido levantado na reunião da cúpula tucana por seu irmão, o senador Alvaro Dias e o deputado federal Gustavo Fruet.


Febre
Ao atribuir a imprensa a responsabilidade pela ameaça de rompimento da aliança de oposição, Osmar acaba repetindo um dos piores hábitos do governo Requião, a quem ele se apresentou como contraponto na última disputa estadual. É o velho hábito de culpar o termômetro pela febre.


Aparências
Aliados muito próximos do próprio senador admitem, informalmente, que é cada vez mais evidente a disposição dos tucanos de lançar um candidato próprio ao governo. E que a pressão sobre o prefeito Beto Richa (PSDB) para se candidatar é pública e notória. Não faz sentido negar o óbvio e brigar com a realidade apenas para manter as aparências.


Inevitável
O presidente da Assembleia, deputado Nelson Justus (DEM), considerou ontem inevitável o rompimento da aliança de oposição para 2010. Segundo ele, é natural que os partidos busquem lançar candidatos próprios ao governo. “Se não fizerem isso, não elegem suas bases. Por isso, vão ser pressionados pelos deputados e prefeitos”, avaliou Justus, para quem, porém, ainda é muito cedo para fazer qualquer previsão sobre a disputa sucessória.



Aposentadoria
Justus recebeu ontem do governador Requião o projeto aprovado pela Casa na última sessão de 2008, que regulamenta o fundo de aposentadoria especial dos deputados. E reafirmou a intenção de promulgar a lei, apesar da decisão de Requião de não sancioná-la e nem vetá-la.


Secretarias
A bancada de oposição na Assembleia Legislativa apresentou ontem requerimento pedindo  informações do secretário-chefe da Casa Civil, Rafael Iatauro, sobre as secretarias especiais do governo Requião. Os deputados querem saber quantas e quais são as secretarias existentes, onde elas estão localizadas e a qual secretaria ou departamento elas estão vinculadas O líder da oposição, deputado Élio Rusch (DEM), diz que os parlamentares querem saber qual a real função dessas secretarias na
Contas (I)
A Primeira Câmara do Tribunal de Contas aprovou ontem parecer prévio recomendando a aprovação com seis ressalvas das contas da Prefeitura de Curitiba de 2006. Entre os problemas apontados estão a falta de detalhamento e incompatibilidades nas descrições dos programas, ações e indicadores do Plano Pluarianual e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO); excesso de dispositivos para a alteração do orçamento; falhas na projeção das receitas; e abertura de créditos adicionais especiais sem lei específica. A sexta ressalva foi a realização de despesas sem licitação ou indicação do processo de dispensa da mesma.


Contas (II)
Na mesma sessão, a Primeira Câmara do TC julgou regulares com ressalvas as contas de 2006 de três autarquias municipais de Curitiba: o Fundo de Urbanização, o Instituto de Previdência dos Servidores Municipais e o Fundo Municipal de Habitação.


Em alta
Dez réus do processo do mensalão terão de demonstrar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a “imprescindibilidade” dos depoimentos de testemunhas  que  moram no Exterior. A medida foi , pelo ministro Joaquim Barbosa. O motivo é o alto custo da tradução.]


Em baixa
Os deputados petistas Péricles de Mello e Professor Lemos encaminharam, um requerimento à Mesa Executiva da Assembleia Legislativa, solicitando que governador determine a nomeação de professores aprovados no concurso do Estado de 2007.