Sem respostas (I)

Josianne Ritz com a colaboração dos editores do Jornal do Estado

O deputado estadual Mauro Moraes (PMDB) voltou a cobrar do secretário de Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, as respostas prometidas sobre a área. Segundo o parlamentar, que preside a Comissão de Segurança Pública da Assembléia Legislativa, enviou pedido de informações, datado de 25 de abril e protocolado sob o número 7.011.227-2, que ainda não foi respondido. A promessa de respostas aconteceu durante visita de Delazari à comissão. “No máximo em uma semana estaremos respondendo às dúvidas dos deputados”, jurou Delazari na reunião. “Agora, passados mais de 40 dias, ainda não tivemos as respostas esperadas, que por lei deveriam ser feitas em até trinta dias”, criticou o parlamentar. Não será de se estranhar se o secretário for novamente convocado.


Sem respostas (II)
Entre as informações sonegadas estão o número de civis mortos em confronto com policiais civis e militares, o número de civis feridos nas mesmas circunstâncias,  o número de policiais civis, militares e agentes penitenciários mortos, o número de pessoas presas pela polícia civil e militar e o número de armas de fogo apreendidas pelas polícias civil e militar.


Chance
Pelo menos as respostas sobre o narcotráfico o deputado Mauro Moraes terá hoje, se for à entrevista coletiva do coordenador estadual do 181 Narcodenúncia, tenente-coronel da Polícia Militar Jorge Costa Filho, para relatar os números dos cinco anos de funcionamento do programa. 


Corretivo
Durou pouco a alegria do governador Requião na “escolinha”. O Tribunal Regional Federal da 4ª Região confirmou que a proibição do uso das transmissões da Rádio e TV Educativa (RTVE) para os imprompérios do peemedebista continua valendo. Como já foi multado em R$ 250 mil e corre o risco inclusive de ter os bens bloqueados, dificilmente Requião vai voltar a se aventurar amanhã a repetir os ataques exibidos na semana passada.


Na pauta
Em tempo: a participação do Brasil na missão de paz no Haiti é tema da Escola de Governo, segundo a Agência de notícias do governo. O assunto será apresentado pelo comandante Militar do Sul, general-de-Exército José Elito Carvalho Siqueira. A reunião tem início às 8 horas, no auditório do Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba.


Chave de ouro
Hoje, o prefeito Beto Richa deve receber o apoio oficial do DEM, do deputado federal Aberlardo Lupion.


O porto
O deputado Valdir Rossoni (PSDB), líder da Oposição na Assembléia, afirmou na sexta-feira que a inércia e incompetência com que o governo Requião administra o Porto de Paranaguá faz este perder posições no ranking nacional. “Primeiro, Paranaguá perdeu para Santos. Agora assistimos ao crescimento de portos catarinenses e até do Porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, enquanto Paranaguá encolhe sob o peso da má gestão e da ausência de providências elementares como a dragagem”, afirmou. Rossoni fez a declaração com base em notícia publicada pela respeitada Agência Reuters. “O porto gaúcho de Rio Grande está se consolidando nesta safra 2007/08 como um canal de escoamento mais atrativo para a soja do que o de Paranaguá (PR), tradicional porto sulista para grãos, que já foi o principal do Brasil. Atualmente, o porto de Santos, em São Paulo, é o principal para embarques de soja do Brasil. Paranaguá ainda é o segundo, mas o prêmio para o grão de Rio Grande está com um diferencial de pelo menos 20 pontos acima do porto paranaense”, diz matéria publicada no dia 11.


Em alta
Se depender dos senadores paranaenses, a Contribuição Social da Saúde (CSS) não passa. Alvaro Dias (PSDB) é um dos mais ácidos críticos à proposta. Osmar Dias (PDT) e Flávio Arns (PT), que votaram contra o fim da CPMF, agora estão dispostos a barrar o novo imposto.


Em baixa
Os dois candidatos a prefeito Gleisi Hoffmann (PT) e Moreira Júnior (PMDB) vivem o mesmo drama neste momento crucial da campanha. Os dois não têm candidatos a vice  e devem apostar mesmo na chapa pura. Um problema a mais para levantar os números.