Trégua
Bolívia — O presidente da Bolívia, Evo Morales, fez ontem um apelo à oposição para uma trégua nos protestos contra a recente aprovação do projeto de Constituição; mas a oposição rechaçou o pedido, definindo-o como uma “cortina de fumaça” para desmobilizar os movimentos. Em uma mensagem na televisão estatal, Morales pediu que a paz seja restabelecida para o Natal, e insistiu em convidar a oposição ao diálogo, principalmente os seis governadores da oposição.
Rejeitado
Ucrânia — Yulia Tymoshenko não conseguiu aprovação do Parlamento da Ucrânia para tornar-se primeira-ministra do país em duas votações realizadas ontem. A coalizão liderada pela aliada do presidente Viktor Yushchenko não foi aprovada por causa de apenas um voto. Os aliados de Tymoshenko atribuíram o ocorrido a “falhas técnicas”. Após as duas votações fracassadas, parlamentares do Partido das Regiões, adversários de Tymoshenko, bloquearam a tribuna e finalizaram a sessão.
Confronto
Israel — Cinco pessoas morreram ontem no sul da Faixa de Gaza em meio à maior operação militar desencadeada por Israel contra o território desde junho último. No norte de Gaza, um bombardeio israelense provocou a morte de mais uma pessoa. A violência ocorre apenas um dia antes do início formal das negociações de paz entre israelenses e palestinos, paralisadas desde o início de 2001.
Explosão
Argélia — Pelo menos 67 pessoas morreram ontem após a explosão de dois carros-bomba em bairros sofisticados de Argel. Foi o ataque mais sangrento na capital argelina desde a década de 1990. O braço da Al Qaeda no norte da África informou em comunicado que seus membros conduziram o ataque.