Com a ascensão das compras on-line, o pagamento também é uma preocupação dos empresários e consumidores. De roupas, a motorista particular, comida e passagens de avião, ter um cartão de crédito abre portas para quem quer ter facilidade em suas aquisições e segurança na transação. Porém, o limite de crédito é um ponto delicado para os brasileiros que têm que organizar suas finanças, principalmente tendo em vista a instabilidade econômica atual.
Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) os meios eletrônicos de pagamento passaram a representar 32% do consumo das famílias brasileiras, uma vez que o valor movimentado pelos cartões superou pela primeira vez na história o total de saques realizados em 2017.
Nesse cenário, os cartões pré-pagos despontam como uma solução democrática e segura. A Acesso, líder no Brasil em emissão, processamento e gestão de cartões pré-pagos que conta com mais de 400 mil contas ativas é uma das empresas que oferecem soluções nesse segmento, que tem conquistado cada vez mais adeptos.
A alternativa é ideal para quem não tem como comprovar renda, não quer abrir uma conta em banco ou tem dificuldade para se controlar “O cartão pré-pago pode ser usado, também, para controle dos pais, por meio da mesada”, explica Paulo Volpe, sócio da empresa Brasil Pré-Pagos.
Quem pode usar esse cartão
Para o público infantil ele pode ser usado como mesada. Os pais podem, inclusive, acompanhar todos os gastos pela internet. Assim é mais fácil, não só ensinar o filho a ter uma quantidade limitada de dinheiro para gastar, como também a fazer as melhores escolhas.
Mas cuidado: um cartão com limite pré-estabelecido deve ser uma opção para adolescentes e pré-adolescentes, ou seja, a partir dos 10 anos. Antes disso, a criança tem uma forma de raciocínio que necessita de maior solidez , ou seja, ela precisa vizualizar o dinheiro para aprender a trabalhar com ele. Por isso, o papel moeda cumpre melhor essa função do que um cartão, que é bem mais abstrato.
Adultos
O cartão pré-pago é a modalidade de crédito mais simples do mercado, depois do dinheiro. Ele acaba substituindo o cheque, mas é mais seguro porque a pessoa só gasta o que realmente tem. Por isso, ele é indicado por pessoas que têm dificuldade em se controlar financeiramente e, com o pré-pago, acabam limitando seus gastos pela quantia colocada no cartão. A opção também é atrativa para quem não pode comprovar renda, não tem interesse em abrir uma conta em banco ou precisa controlar a vida financeira de um terceiro.
Comparativo
Vantagens do cartão pré-pago
Controle de gastos:
- O consumidor cria um limite para o total de gastos. Isso pode ser especialmente útil no caso da mesada dos filhos ou viagens internacionais; Não há risco de ficar no vermelho, pagar os juros do cheque especial ou do rotativo de um cartão de crédito comum.
Não há necessidade de ter uma conta bancária:
- Para adquirir um cartão pré-pago, não há necessidade de uma conta corrente. A carga inicial pode ser feita em dinheiro
Pode ser carregado pelo telefone ou por internet banking:
- Uma vez que o saldo do cartão pré-pago acabe, não é necessário ir novamente ao local onde ele foi adquirido.
- Compras online: cartão pré-pago possui uma bandeira, e quem não tem conta bancária ou não tem cartão de crédito pode utilizar o pré-pago para compras ou assinaturas de serviço como o Netflix e Spotify.
- Maior segurança em viagem: é possível carregar a moeda de qualquer país, então para viagens internacionais o pré-pago elimina a necessidade de levar dinheiro em espécie, e também ficar sujeito às variações cambiais.
Desvantagens do cartão
Cobranças de taxas:
- São cobradas algumas taxas para utilizar os recursos do cartão pré-pago. Por isso, vale avaliar se o pré-pago é benéfico em comparação com outras formas de pagamento.
- Podere se a vantagem do cartão pré-pago, como meio de controle de gastos, compensa o pagamento das tarifas. Também é importante comparar as taxas entre os meios de pagamento: as taxas do pré-pago devem ser confrotadas com as taxas do cartão (em especial a anuidade) e as taxas de uso do cheque, por exemplo.