Crianças sozinhas em aviões

São vários os procedimentos para embarcar uma criança desacompanhada

Agência Estado

De acordo com os procedimentos de segurança que as empresas de aviação seguem, crianças desacompanhadas só embarcam com autorização judicial (expedida pela Vara da Infância e da Juventude), documento original e crachá com identificação. Os responsáveis pelos menores de idade devem avisar, no momento da reserva, que ela viajará sozinha. A partir daí, a empresa aérea faz um dossiê completo, com nomes, endereços e telefones dos pais ou das pessoas que vão levar o pequeno passageiro ao aeroporto e, depois, buscá-lo no destino final.

Funcionários da empresa aérea acompanham o menor desde o check-in até o fim da viagem. Já no destino, a criança é levada até o responsável, que deve apresentar um documento de identidade.
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Tirar todas as dúvidas com as companhias é a dica para evitar confusões e o risco de o pequeno não embarcar. Algumas, inclusive, nem permitem que crianças com menos de 5 anos viajem desacompanhadas. Nesse caso, Varig e TAM, por exemplo, exigem que um comissário extra fique com o menor – para garantir atenção redobrada em tempo integral. Muitas vezes, o serviço é cobrado à parte – em cada empresa, há valores diferentes.

Só para eles

A alemã Lufthansa dispõe de um lounge infantil no Aeroporto de Frankfurt. Há desde jogos clássicos, como Lego e pebolim, a games de computador. Tem até cinema – com filmes da Disney e muita pipoca. Nem todas companhias reservam espaços exclusivos para esse (pequeno) público, mas a maioria oferece cardápio especial, brinquedos, revistas de colorir e, claro, muitos vídeos infantis a bordo.