Site indica remédios mais baratos

Diferença de preços pode chegar a 60% entre os genéricos

Da redação

Depois do boom dos sites de compras coletivas, um novo serviço disponível na Internet vem ganhando força e chamando a atenção no Brasil pela quantidade de acessos. São páginas de utilidade pública voltadas aos consumidores. É o caso do site Consulta Remédios (www .consultaremedios   .com.br), que soma mais de sete milhões de visitas por mês. Um sucesso que tem auxiliado os usuários de duas maneiras: saber o princípio ativo dos medicamentos, podendo assim optar por um genérico e, principalmente, conhecer quais laboratórios dispõem daquele remédio pelo menor preço. A listagem informa os valores praticados em diferentes estados do país.
O site foi lançado logo após o lançamento dos genéricos em 1999, para ser um serviço para os médicos. Percebemos, diante da novidade do fim da exclusividade dos medicamentos de referência, que muitos não tinham informações sobre quais as substâncias ativas dos remédios que já existiam na versão de genéricos. Então, veio a ideia de informá-los por meio da rede mundial de computadores, conta o criador do Consulta Remédios, Valdir Groto.

Com o tempo, o serviço foi se popularizando e sendo acessado também pelos consumidores. Atualmente, são 17 mil medicamentos cadastrados no Consulta Remédios. Nosso objetivo é informar as alternativas que existem para a compra de medicamentos a um custo mais baixo e com o mesmo princípio ativo, ressalta Groto.
Diferenças de preços – A listagem disponível no Consulta Remédios confirma que o preço dos genéricos chega a ser 50% mais barato em comparação com os medicamentos de marca, dependendo do fabricante. Mas o que muita gente não sabe é que, mesmo entre os genéricos, existem grandes variações de valores conforme o laboratório.
Um antibiótico, por exemplo, a base de amoxicilina custa R$ 43,27, no produto de referência. Já o genérico de maior preço sai por R$ 28,14 e o mais barato por R$ 13,44, com a mesma apresentação de dosagem e quantidade.
Os dados informados no Consulta Remédios confirmam a necessidade de se pesquisar bem antes de comprar um medicamento, o que pode render uma economia de até 60%, dependendo do laboratório, alerta Oziel Figueiredo, um dos diretores do site. As pesquisas são feitas com base em diversas fontes, como a página da Anvisa, site dos fabricantes, Guia de Remédios, entre outros.