FERNANDA ODILLA BRASÍLIA, DF – Os norte-americanos são os estrangeiros mais barrados pelo Brasil desde o início da Copa do Mundo. Até esta quinta-feira (18), a Polícia Federal já impediu a entrada de 72 pessoas no país, sendo 23 dos Estados Unidos. Estrangeiros de 19 nacionalidades diferentes aparecem entre os que não passaram pelo controle da imigração. Os nigerianos são os segundos colocados na lista dos mais barrados. Foram 16. A maioria não conseguiu entrar no Brasil por problemas comuns de imigração, como falta de visto ou passaporte vencido. Mas, entre os norte-americanos também havia um condenado por pedofilia. Por sua vez, todos os 13 argentinos obrigados a voltar para casa estão na lista de barra bravas, torcedores com histórico de violência e proibidos de entrar nas arenas do país vizinho que foram incluídos no sistema de procurados e impedidos da Polícia Federal. As autoridades argentinas enviaram 2.100 nomes e o Brasil tem cumprido a promessa de deportação imediata ao detectar a presença desses torcedores em território nacional. O número de deportados, contudo, deve ser turbinado pelos chilenos detidos depois de tentarem invadir o Maracanã nesta quarta (18). Eles foram liberados, mas o governo deu 72 horas para os 85 torcedores identificados pela Polícia Civil do Rio deixarem o país. Senão, serão deportados sumariamente. Apesar do rígido controle nos aeroportos, as chamadas fronteiras secas -com os outros países da América do Sul- são consideradas uma fácil porta de entrada até mesmo para os que têm impedimentos. A PF também prendeu nesta semana o traficante mexicano José Diaz-Bajaras no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, quando tentava embarcar para Fortaleza (CE). Ele iria assistir ao jogo do Brasil contra o México.