Em comunicado no site, o Atlético-PR informou que a Arena da Baixada terá wi fi, apesar desta tecnologia não ser exigênciapara a Copa. Na nota, o clube diz que a Fifa nunca exigiu Wi Fi, mas sim instalação de antenas. O clube ainda criticou os serviços oferecidos pelas operadoras de celular. “No caso do sinal para a telefonia celular, estamos realizando tarefas além das exigências da FIFA – caso do WI FI – como forma de colaborar para o sucesso do evento. O que não podemos admitir é que as operadoras de telefonia, que prestam um serviço no nível que seus usuários bem conhecem, queiram jogar a responsabilidade de prover sinal de qualidade durante a Copa do Mundo aos proprietários dos estádios”, diz a nota.
Na nota, o clube explica que dentre as exigências da FIFA para os estádios está a melhoria do sinal de telefonia móvel, o que exige a instalação de um Sistema de Distribuição de Antenas (DAS). Para isto, é necessário um espaço físico para a sala de controles e a permissão para a instalação de antenas em vários pontos do estádio. “As operadoras constituíram um consórcio para negociar com os estádios a utilização destes espaços. A líder do consórcio para a negociação com o Atlético Paranaense é a TIM; recebemos do consórcio uma proposta para a utilização do espaço, que foi prontamente rechaçada pois iria contra os interesses do Clube. Tentamos de todas as formas um acordo, mas, infelizmente o consórcio se mostrou irredutível em suas pretensões para obter a autorização do uso do estádio em condições extremamente prejudicais ao CAP”, diz o clube. “Fomos então à procura de alternativas para podermos atender às exigências da FIFA e fizemos uma parceria com a Lemcon Américas, empresa especializada neste tipo de serviço. Esta parceria não só atende as exigências da FIFA em prover para os torcedores durante a Copa do Mundo um ótimo sinal de telefonia como também dá ao Atlético Paranaense condições de oferecer excelentes serviços de comunicação aos frequentadores do seu estádio no legado”
O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) divulgou que não houve autorização para instalar as estruturas. O diretor-executivo da entidade, Eduardo Levy, disse que os estádios optaram por ter rede própria de wi-fi para, provavelmente, usá-la em rede comercial.