MARCEL RIZZO, ENVIADO ESPECIAL TERESÓPOLIS, RJ

Depois de realizarem uma manifestação em frente ao Hotel Linx, onde os jogadores da seleção brasileira se reuniram pela primeira vez, na manhã desta segunda-feira (26), os professores das redes municipal e estadual do Rio de Janeiro foram para a frente da Granja Comary e continuaram com os protestos nesta tarde.

Durante cerca de 30 minutos, os manifestantes fecharam a entrada do local que servirá de concentração da equipe brasileira para a Copa do Mundo e proibiram a entrada e saída de veículos da sede, na qual também funciona um condomínio de moradores.

Somente depois da chegada da polícia, uma faixa da via foi liberada para a circulação de automóveis. Cerca de 30 pessoas estavam no local e pertenciam somente ao Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro). Pela manhã, também houve a participação de militantes do PSTU e do PSDB e torcedores, segundo a polícia.

Com megafones, continuaram com os cânticos e faixas contra a realização da Copa do Mundo no Brasil. Professores estaduais e municipais do Rio estão em greve desde o último dia 12. Eles reivindicam aumento de 20% no salário, redução da carga horária dos servidores administrativos para 30 horas semanais (atualmente são 40 horas por semana), plano de carreira unificado para a categoria e eleição direta para diretor de escolas.