Como a moda agora é a chamada teoria sistêmica, o esporte não poderia ficar de fora dessa nova realidade, depois de uma quarta-feira intensa. Capra ficaria atordoado com tantas notícias esportivas. Acredito que nem ele seria capaz de colocar todas essas informações e reflexões em rede, mesmo todos sabendo que podemos entrar na rede em qualquer nó.
E o nó mais fresquinho é a “bala” que o Sport deu no velho Corinthians. Nelsinho Batista, Carlinhos Bala e companhia fizeram o Leão da Ilha mostrar a triste realidade que hoje é o Timão. Era uma esperança única mostrar que os “sofredores” corintianos poderiam sair dessa fase de time de segunda, mas não teve jeito. Que venha o Boca.
A rede continua com o resultado do Felipão na Euro: mais uma vitória e mais uma conquista. Já é certa a contratação do mais prestigiado técnico brasileiro pelo Chelsea. Mais do que merecido. O homem já ganhou tudo o que tinha direito. Para ele, imagino eu, falta apenas melhorar a língua inglesa. Depois dessa oportunidade, Felipão ganha o resto que falta: aposentar-se em um time americano, ganhando milhões e sem cobranças. Uma bela aposentadoria.
No basquete feminino, depois da vitória brasileira sobre a Espanha e classificado para as quartas-de-final, dificilmente o Brasil perde a oportunidade de participar da Olimpíada. A vaga é quase certa e o novo técnico do selecionado é a cara nova que estávamos precisando.
Na rede mais curitibana, temos neste final de semana mais uma prova de corrida de rua. É a 6.ª Corrida do Centro Histórico de Curitiba, com um percurso de 10 km, passando pelo centro da cidade. A organização é da Pro Correr, com a direção do Tadeu Natálio. Mesmo com as inscrições já encerradas, vale a pena prestigiar a festa.
Diferentemente do que escrevi na semana passada, neste espaço, sou obrigado a reconhecer o esforço da Prefeitura de Curitiba na organização do evento de esportes radicais que acontece neste sábado, 14, na praça Afonso Botelho. Na ocasião, vários torneios e oficinas de skate, basquete de rua, rapel e tirolesa. Uma iniciativa vibrante que mexe com os aficionados desses esportes. Tomara que a iniciativa se estenda para outros centros e seja permanente. É o que toda cidade de primeiro mundo realiza como oportunidade esportiva democrática.
Enfim, a rede é comprida e interminável. Ainda bem. O que falta para todos nós é descobrir como atuar nesses nós, seja participando, seja opinando ou mesmo torcendo. O que realmente interessa é não ficar longe desse grande barato. Viva a teoria sistêmica.