Após inúmeros problemas e cancelamentos de atrações, a primeira Bienal do Livro do Paraná, que estava prevista para começar no dia 10 de outubro, foi adiada. A organização, em comunicado nas redes sociais, alegou problemas logísticos e também em função das condições climáticas dos últimos dias. “Agradecemos a compreensão e seguimos trabalhando para entregar um evento seguro, acolhedor e à altura do nosso público”, diz a nota. Foi o segundo adiamento da Bienal, que antes estava prevista para acontecer em setembro. O evento também mudou de lugar antes do adiamento.
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Aos expositores da Bienal do Livro do Paraná, no entanto, Lis Alves, da Cocar Produções Editoriais, que organiza o evento, alegou que o cancelamento foi “devido a questões de problemas com a tenda”. Ela afirmou também a partir de quarta-feira (8) conversará com os expositores para “discutir caso a caso, preferencialmente por e-mail, as questões contratuais dos que permanecerão no projeto”.
Já para os responsáveis pela venda de ingressos, Lis alegou que o adiamento era por atraso de verbas de investidores, que “prejudicaram a negociação com o fornecedor principal das tendas que parou o trabalho”.
Coincidência ou não, a terceira empresa de assessoria de imprensa comunicou no sábado (4) que não prestava mais serviço para a Bienal do Livro do Paraná.
A nova data do evento não foi anunciada oficialmente pela organizadora da Bienal do Livro do Paraná, mas para alguns parceiros ela cogitou abril de 2026.
Bienal do Livro do Paraná: mudanças de data, de lugar, cancelamento de atrações
O local onde aconteceria o evento também foi mudado por falta de pagamento à Viasoft. O local mudou para o Jockey.
No dia 1 de outubro, três das principais atrações da Bienal anunciaram que não viriam mais.: Pedro Bial, Thalita Rebouças e Sérgio Rodrigues .
Segundo a organização do evento, 51 estandes estavam vendidos, mas nas últimas semanas vários desistiram.
O primeiro projeto da Bienal tinha o planejamento para o período de 29 de setembro a 5 de outubro. Porém, este projeto acabou arquivado, por conta de disputas judiciais. A curadoria contava com as produtoras Bia Reiner e Camille Bittencourt. Mas Camile deixou o cargo em setembro de 2024, alegando falta de pagamento e outros problemas. Apesar disso, ela teve o nome incluído em uma proposta enviada em novembro, sem sua ciência ou autorização. O caso chegou ao Ministério da Cultura e resultou no arquivamento do projeto. De lá para cá, pelo menos seis curadores se alternaram desde o começo da iniciativa.
Como pedir reembolso dos ingressos da Bienal do Livro do Paraná
Até o fechamento dessa reportagem, a venda de ingressos na plataforma Fever ainda estavam à venda e não havia informações sobre reembolso do valor dos ingressos, que custavam entre R$ 20 e R$ 40. Mas segundo o site, o reembolso pode ser solicitado aqui. O suporte também atende pelo e-mail: hello@feverup.com.