
A partir do dia 31 de agosto, o palco do Teatro Novelas Curitibanas – Claudete Pereira Jorge recebe o espetáculo “Aqui – Amanhã é outra imagem”. A peça fica em cartaz até o dia 25 de setembro, com apresentações de quarta a domingo, sempre às 20h. A entrada é gratuita e os ingressos começam a ser distribuídos uma hora antes na bilheteria do teatro.
Em sua nova montagem, a Súbita Companhia de Teatro explora como pessoas diferentes respondem, da maneira que podem, aos desafios do mundo atual. Em cena, cinco pessoas estão reunidas num teatro onde o teto se abre gradativamente. A segurança, se é que já existiu, está abalada. As paredes tremem. Ainda assim, elas se olham, se encontram, se abraçam com paixão, força, potência e amor. Esse é o enredo no qual a peça acontece. A direção aposta em uma fisicalidade intensa, que é uma característica da companhia. Em cena, os personagens dançam coletivamente para se manterem vivos e atentos ao que acontece ao seu redor.
A dramaturgia inédita de Lígia Souza também deu origem a seis curtas metragens, filmados durante a pandemia, que desdobram as questões abordadas no texto. Os filmes estarão disponíveis ao público com legendas em inglês e interpretação em Libras durante a temporada, no canal do YouTube da Companhia (www.youtube.com/SubitaCompanhia)..
A diretora do espetáculo e fundadora da Companhia, Maíra Lour, lembra que a obra foi escrita e publicada em 2020, numa tentativa coletiva de seguir criando e trabalhando apesar das dificuldades que a pandemia impôs. “O processo de criação começou algumas semanas antes do início da pandemia. Com a suspensão dos ensaios presenciais e também da temporada, decidimos seguir criando de forma remota e, ao final do ano, lançamos seis curtas-metragens e uma publicação da dramaturgia”, diz.
A artista também comenta sobre as adaptações feitas na obra: “para este espetáculo inédito que estreia em breve, as propostas de dramaturgia e encenação foram revistadas, uma vez que temos certeza que não somos as mesmas pessoas de dois anos atrás e que nossa criação artística responde ao momento presente, ao momento histórico que estamos vivendo e à tudo aquilo que nos atravessa e nos inquieta hoje”, completa Maíra.
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