Divulgação

Quem cresceu no Paraná no final dos anos 70, início dos 80, deve se lembrar do Zequinha, um senhor careca, risonho, de gravata borboleta e maquiagem de palhaço, que nas figurinhas aparecia em diversas situações e atividades. O resgate do personagem – criado nos anos 20 para ajudar a vender uma bala – na época, foi feito pelo Governo do Estado do Paraná para ajudar a promover o Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICM). Agora, o artista plástico, ilustrador e desenhista Nilson Müller trouxe o icônico palhaço de volta em uma nova encarnação.

Este não foi o primeiro contato de Müller com Zequinha, tendo comprado balas para colecionar as figuras em sua infância “a gente comprava, jogava a bala fora e ficava com a figurinha. A bala era muito ruim!”, relembra rindo. Ele também foi o responsável pelo seu retorno em 1979. “Eu era desenhista comercial e trabalhava para praticamente todas as agências de Curitiba. E aí aconteceu uma coisa muito engraçada. Quando o governo do estado abriu a licitação para a concorrência, três agências me contrataram para fazer os estudos para o Zequinha”, conta o ilustrador.

A agência que venceu, na época, era uma das três, fazendo com que a carreira de Nilson jamais se separasse de Zequinha. “Com esse trabalho eu me animei a começar a construir minha casa. Fiz os alicerces! Tanto que, no começo, eu chamava a casa de Solar do Zequinha”, brinca. Mas não foi um dinheiro fácil: “fiquei quase maluco porque eram 200 figurinhas, né?”

Leia mais no Barulho Curitiba