Toda mulher tem um pouco de dona de casa desesperada. Até Laura Bush, mulher do presidente dos EUA, se considera uma. Em uma reunião na Casa Branca, ela já disse que, enquanto o marido dorme, ela gosta de assistir à série de TV Desperate Housewives (aqui no Brasil, no ar pelo canal Sony, às quintas, às 20h e aos domingos, 21h).
 É nessa identificação com as mulheres que a RedeTV! apostou para alcançar o sucesso com a exibição da série, que estreou em rede nacional este mês.
Desperate Housewives vem sendo transmitida aos domingos às 22 horas com reprise às segundas, à partir das 23h45.
A diretora de Programação da RedeTV!, Mônica Pimentel, diz que a emissora espera uma audiência 60% feminina, composta por mulheres de 19 a 49 anos. Mas Desperate Housewives é muito mais do que uma história de (e para) mulherzinha. Ela traz doses generosas de drama e humor negro em algumas das personagens mais hipócritas que a televisão americana já fabricou nos últimos anos.
Tudo começa com a morte da dona de casa Mary Alice (Brenda Strong). É ela quem narra – do além ou qualquer outro lugar – as desventuras de quatro amigas. Bree (Marcia Cross) é a esposa exemplar, sem tirar um fio de cabelo do lugar. Susan (Teri Hatcher), uma ilustradora de livros infantis, vive com a filha, que é quem cuida dela. Ela cria os momentos pastelão da produção.  Lynette (Felicity Huffman)  é mãe de três capetas e um bebê, usa o pior tipo de tática para fazer com que eles a obedeçam. Gabrielle (Eva Longoria) é uma ex-modelo mimada que trai o marido com o jardineiro. Uma versão brasileira da série está prevista para estrear em 2007 na emissora.