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Escritor e jornalista Luís Henrique Pellanda vai ministrar a oficina “A crônica é para todos”, na Biblioteca Pública do Paraná, entre 26 a 28 de agosto (Foto: Théo Marques)

O escritor e jornalista curitibano Luís Henrique Pellanda vai ministrar a oficina “A crônica é para todos” e conduzir os participantes a uma imersão neste gênero, que é marca da literatura brasileira. A atividade será realizada nos dias 26, 27 e 28 de agosto, das 14h às 18h, na Biblioteca Pública do Paraná [Rua Cândido Lopes, 133, Centro, Curitiba.

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As inscrições já estão abertas, são gratuitas e podem ser feitas AQUI. As vagas são limitadas e haverá certificado aos participantes.

Oficina gratuita de crônicas: origem, história, análise, narrativas


Entre teoria e prática, o público vai conhecer as origens, a história e a evolução da crônica; ler e analisar textos clássicos e contemporâneos; passar por definições e visões de autores e críticos; compreender as razões para o fascínio duradouro deste gênero entre os leitores; criar suas próprias narrativas; desenvolver e aprimorar a escrita e o olhar atento sobre o cotidiano.

O que é uma crônica?


Uma crônica é um texto narrativo curto – frequentemente encontrado em jornais e revistas – que aborda acontecimentos diários com uma perspectiva pessoal e reflexiva. É um estilo que mistura elementos jornalísticos e literários, explora o dia a dia com humor, ironia, crítica social e sensibilidade.

Normalmente a crônica utiliza linguagem coloquial, próxima da fala, com o objetivo de estabelecer uma conexão com o leitor e abordar determinados comportamentos, situações ou instituições. Ao mesmo tempo, transforma o ordinário em extraordinário, utilizando o cotidiano como palco para reflexões, observações e emoções.

Múltiplas ações culturais gratuitas


A oficina “A crônica é para todos”, ministrada por Luís Henrique Pellanda, integra o projeto cultural gratuito Até que a literatura nos separe.

“A iniciativa busca promover a leitura, a reflexão sobre relações humanas e a valorização do gênero crônica como forma de expressão e autoconhecimento”, explica a idealizadora e mestranda do Programa de Pós-graduação em Educação da UFPR, Carla Viccini.

“O projeto utiliza narrativas curtas sobre relações amorosas — com seus encantos, dores e finais inesperados — para incentivar a leitura literária entre estudantes e o público em geral. Inspirado na observação poética do cotidiano, o projeto aposta na empatia e identificação com os textos como motor do hábito de ler”, complementa o ator, escritor e mediador de leitura, Cristiano Nagel.

A proposta inclui a leitura de autores como Rubem Braga, Luís Henrique Pellanda, Miguel Sanches Neto e Fernanda Takai, aliada a uma experiência sensorial: o uso de monóculos com fotos antigas de casais, que despertam memórias e criam conexão emocional com o tema.

Entre as diferentes ações gratuitas do projeto – que já está em andamento em Curitiba – estão 175 rodas de leitura com textos impressos e monóculos como estímulo visual e afetivo; 2 oficinas de produção de crônicas; 1 oficina de expressão criativa com Edeliz Klaumann e intérprete de libras para garantir a acessibilidade.

O projeto cultural Até que a literatura nos separe é realizado com recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura – Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba, com o apoio da Universidade Positivo e Colégio Positivo.

Luis Henrique Pellanda participou do podcast Papo em Dobro do Estúdio Bem Paraná

Sobre Luís Henrique Pellanda


Luís Henrique Pellanda nasceu em Curitiba (PR), em 1973. Escritor e jornalista, autor dos livros O macaco ornamental (contos, 2009, finalista do Prêmio Clarice Lispector), Nós passaremos em branco (crônicas, 2011, finalista do Prêmio Jabuti) e Asa de sereia (crônicas, 2013, finalista do Prêmio Portugal Telecom).

Também escreveu Detetive à deriva (crônicas, 2016), A fada sem cabeça (contos, 2018), Calma, estamos perdidos (crônicas, 2019), Na barriga do lobo (crônicas, 2021, finalista do Prêmio Jabuti), O caçador chegou tarde (contos, 2022, indicado ao Prêmio Oceanos) e A crônica não mata: Notas do isolamento (crônicas, 2025).

É organizador da antologia de crônicas inéditas de Carlos Drummond de Andrade A intensa palavra (2024), é editor na Arquipélago Editorial, foi subeditor e colunista do jornal literário Rascunho, coeditor e cronista do site Vida Breve.

Serviço
O que: Oficina “A crônica é para todos” ministrada pelo escritor e jornalista Luís Henrique Pellanda
Quando: Dias 26, 27 e 28 de agosto, das 14h às 18h
Onde: Biblioteca Pública do Paraná [Rua Cândido Lopes, 133, Centro, Curitiba]
Quanto: Gratuita
Inscrições: Já estão abertas e podem ser feitas pelo link
Vagas: São limitadas e haverá certificado aos participantes
Informações: tel. 41-99822-0699 e e-mail [email protected]