
Todos os curitibanos ao menos uma vez na vida já ouviram falar sobre ou já frequentaram o Restaurante Dançante Gato Preto. O local é uma referência histórica para a vida noturna da cidade, não só pelas suas lendas, histórias e boatos, mas também pela preservação de cada detalhe da casa ao longo de mais de 40 anos. Um clima noir perfeito para uma noite de Halloween. A terceira edição do evento “Uma Noite no Gato Preto III – O último Halloween” já tem data marcada e ingressos à venda.
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As atrações da noite sombria são a banda Escambau, que vai lançar o álbum ao vivo de 15 anos no Teatro Paiol, Wifi Kill e discotecagem 100% vinil com DJ Herb Joe. Também haverá concurso de fantasias, exposição de quatro marcas alternativas e PS2 liberado com TV de Tubo.
A festa começa às 18 horas e vai até a meia-noite. E atenção: só é permitida a entrada de maiores de 18 anos. O ingresso é R$ 45 à venda aqui.
Sobre o Gato Preto
Um espaço 100% democrático, frequentado por gente de todos os níveis – desde auxiliar de pedreiro e garota de programa até desembargador e artista de renome internacional. Esse é o Gato Preto (ou Pantera Negra), um restaurante dançante que há 50 anos está no coração de Curitiba, na Rua Ermelino de Leão, e desde sempre é um símbolo da boemia, da noite curitibana.
Desde sempre, o carro-chefe da casa é a costela de forno. A porção completa serve pelo menos três pessoas e acompanha arroz, salada de maionese, salada de cebola e tomate, farofa e porção de fritas. O cardápio, porém, apresenta outras delícias, como o mignon recheado, o mignon completo, a pizza, a dobradinha, a alcatra na chapa e a canja.
Afinal, o nome é Gato Preto ou Pantera Negra?
Afinal, é Gato Preto ou Pantera Negra o nome do restaurante? Essa é uma dúvida comum entre os que frequentam o local, uma vez que o nome popular é Gato Preto, mas no letreiro do estabelecimento está estampado Pantera Negra.
Segundo o empresário Natalino de Jesus Santos, a dubiedade se explica pelas dificuldades que o restaurante enfrentava há 21 anos, quando ele comprou o estabelecimento do antigo proprietário, Aldo Silvério Cardozo. Na época, o restaurante enfrentava dificuldades financeiras e por pouco não fechou as portas.
“Na época que peguei tinha problema com a Justiça do Trabalho e então troquei o nome para Pantera Negra na razão social. Só que o nome não pegou e todo mundo segue chamando de Gato Preto”, conta Natal.