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Foto: Divulgação Flip

A Flip, Festa Literária Internacional de Paraty, 2025 teve grande participação e destaque dos escritores curitibanos. O autor homenageado pela 23ª edição do evento foi Paulo Leminski, grande poeta curitibano. A poeta e haikista Alice Ruiz, com quem Paulo foi casado por 20 anos, foi ovacionada pela plateia em uma mesa que discutia a representatividade feminina na poesia.

Além disso, entre os autores mais vendidos na Livraria da Flip estiveram alguns representantes da capital paranaense: o próprio Leminski, Giovana Madalosso, escritora finalista da 63ª edição do Prêmio Jabuti, e Caetano Galindo, contista, professor e tradutor, vencedor do Prêmio Jabuti de tradução 2013.

A cidade de Curitiba é um celeiro de grandes escritores e deu uma imensa contribuição para a poesia e prosa do país. Alguns dos maiores autores que o Brasil já teve vieram da capital do Paraná. Além de Paulo Leminski, não podemos esquecer de Dalton Trevisan, vencedor do Prêmio Camões de 2012, reconhecido como importante contista por grande parte dos críticos do país.

A empresária e escritora Bettina Muradás tem o objetivo de adentrar esse seleto rol de renomados escritores curitibanos. Betina já escreveu três romances: Inverno no ValeA Reportagem, e A última sentença. Este último recém-publicado e em fase de lançamento. A obra foi lançada no dia 01 de agosto na Flip, dia 05 em Curitiba (PR) e será lançada no dia 12 de agosto, em São Paulo (SP).

Bettina é jornalista de formação e atualmente divide-se entre o trabalho de escritora e de empresária. Além de marcar o nome no movimento de autores curitibanos de sucesso, ela deseja se inserir na lista de escritoras brasileiras do gênero romance policial capitaneada pela autora Patrícia Melo, ganhadora do Prêmio Jabuti 2001, pelo romance “Inferno”.

Aficionada Agatha Christie, Raymond Chandler e Harlan Coben, seus livros seguem as pegadas dos melhores exemplares do subgênero. Neles, há os principais ingredientes de uma boa história policial: jornalistas obcecados pela verdade; enredos marcados por traições, mortes e reviravoltas; casos de amor que surgem de onde menos se espera; e um desfecho surpreendente.

O livro A última sentença, por exemplo, gira em torno da história da promotora Patricia Santos, que, por intermédio de André Jardim, editor de uma revista de renome, se vê imersa em uma investigação sobre um caso de empresas de fachada e contas no exterior para lavagem de dinheiro que promete chacoalhar as estruturas da justiça e política nacional. Em meio a encontros sinistros, perseguições violentas, tentativas de sequestro e assassinato, eles encontram tempo para se envolver amorosamente. Juntos e apaixonados desvendam o caso de corrupção e expõem as entranhas do poder financeiro e político do país, em um final de tirar o fôlego.

Sobre a autora

Bettina Muradás é formada em jornalismo pela Universidade Federal do Paraná. Já trabalhou no Estado do Paraná, no Correio de Notícias, na Agência Umuarama, onde era responsável pela redação das publicações internas do Banco Bamerindus e na Singular Agência de Notícias, especializada em assessoria de imprensa. Atualmente, é empresária, escritora, mãe e voluntária no Instituto TMO (suporte ao Transplante de Medula Óssea). “A última sentença” é o terceiro livro de sua autoria. Além dele, escreveu “Inverno no Vale” e “A Reportagem”.