MON mantém trabalho de conservação das obras durante quarentena

Barulho Curitiba

Marcio Pimenta

Fechado temporariamente ao público desde o dia 17 de março, o Museu Oscar Niemeyer (MON) mantém ativo e até mais intenso o trabalho de conservação de suas obras. Maior museu de arte da América Latina, com 35 mil metros quadrados de área construída, dos quais 17 mil são salas expositivas, o MON conta com um acervo de aproximadamente 7 mil peças.

“Neste período de distanciamento social, com o Museu fechado ao público e silenciado, as obras de arte também cumprem uma espécie de quarentena, o que possibilita que a nossa rotina de cuidados com a conservação delas aconteça ainda com mais frequência e precisão”, explica a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika.

Com a finalidade de salvaguardar as obras, rondas presenciais acontecem ao menos duas vezes por semana. Sem visitação externa, o trabalho de conservação ganha mais precisão. Uma análise minuciosa do estado físico das obras faz parte das rondas, além do monitoramento de diversos itens como temperatura, umidade e incidência de luz, com a manutenção das salas sem iluminação.

Também é realizada a higienização frequente das obras, bem como de seus suportes e cúpulas. A checagem do funcionamento do ar-condicionado, que permanece ativo ininterruptamente, acontece diversas vezes ao dia pelas equipes de segurança do Museu, que informam imediatamente ao setor responsável por Acervo e Conservação caso constatem qualquer alteração.

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