Def Leppard faz show nostálgico e forte no Rock in Rio

Redação Bem Paraná

 Def Leppard fez a penúltima apresentação no palco Mundo do Rock in Rio e presenteou o público com seus principais sucessos. Aos 60 anos, Phill Collen tocou o tempo inteiro sem camisa. Imagens históricas da banda foram exibidas nos telões durante o show. Entre as músicas que mais mexeram com o público Rock of ages e Pour some sugar on me foram destaques.

“Impressionante a forma desses caras. Estão na estrada há tanto tempo e não perderam a forma de tocar”, disse Carlos Sampaio, que garantiu ser fã da Def Leppard há mais de 25 anos. O mineiro Guilherme de Paula, que enalteceu a qualidade da música e do show. “Só estando aqui para sentir a música. É o rock da mais pura qualidade. Arte nas guitarras”, comentou.

“É um prazer estar aqui, com 32 anos de atraso, mas antes tarde do que nunca”,brincou o cantor Joe Elliot, numa referência à ausência da banda na primeira edição do festival, em 1985.

Na ocasião, os ingleses cancelaram a vinda porque o baterista estava em fase de recuperação de um acidente no qual perdeu um braço. O músico desenvolveu uma versão própria do instrumento e voltou a tocar – continua na banda até hoje.

A banda celebra os 30 anos do disco Hysteria, um dos mais bem sucedidos do gênero na década de 80. O Def Leppard só veio ao brasil uma única vez, em 1997.

O baterista sem braço – Nem todos sabem, mas o baterista da banda, Rick Allen,  não tem um braço. O vocalista Joe Elliot disse que ninguém do Def Leppard cogitou dispensar o baterista Rick Allen após seu acidente de carro, em 31 de dezembro de 1984. Na ocasião, o braço esquerdo do músico precisou ser amputado – foram precisos quase dois anos para que ele se recuperasse e uma versão própria fosse desenvolvida, para que, enfim, voltasse a tocar.  Conforme dito por Joe Elliot, o Def Leppard, ao ter sido formado, “não era uma iniciativa de business, não convocamos anúncios em revistas para audição de músicos ou fizemos audição como se vê hoje em dia em reality shows na TV”. “Nós éramos só quatro garotos: eu, Pete Willis, Tony Kenning e Rick Savage. Nós nos juntamos apenas por diversão, para ver se poderíamos ser uma banda”, afirmou.