Logo em seu primeiro final de semana em exibição, “O Último Azul”, novo filme de Gabriel Mascaro, distribuído pela Vitrine Filmes e vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlim, foi visto, segundo dados da Comscore, por mais de 56 mil espectadores, em 159 salas, após uma turnê de pré-estreias em diversos estados brasileiros.
O longa se posicionou entre os Top 5 de público nas estreias (considerando títulos nacionais e internacionais) e alcançou a melhor média de público por sala da semana, ficando em 1º lugar entre os novos filmes do circuito. Além disso, “O Último Azul” já é Top 1 em mais de 40 cinemas do país.
A estreia acontece em meio à Semana do Cinema, iniciativa que democratiza o acesso às salas e amplia a visibilidade das produções nacionais, reforçando a importância de levar ao público histórias brasileiras de grande impacto cultural e artístico.
SINOPSE
Tereza tem 77 anos, mora numa cidade industrializada na Amazônia e é convocada oficialmente pelo governo a se mudar para uma colônia habitacional compulsória. Lá, os idosos “desfrutam” de seus últimos anos de vida, enquanto a juventude produtiva do país trabalha sem se preocupar com os mais velhos. Antes do exílio forçado, ela embarca numa jornada pelos rios e afluentes da região para realizar um último desejo, algo que pode mudar seu rumo para sempre.
ELENCO PRINCIPAL
Denise Weinberg (Tereza), Rodrigo Santoro (Cadu), Miriam Socarrás (Roberta) e Adanilo (Ludemir)
DEMAIS INTEGRANTES DO ELENCO
Rosa Malagueta (Esmeraldina), Clarissa Pinheiro (Joana), Dimas Mendonça (Ivan), Daniel Ferrat (Bruno), Heitor Lóris (Daniel), Rafael Cesar (Dalson), Isabela Catão (Vanessa), Daniela Reis (Junia), Diego Bauer (Genivaldo), Aldenor Santos (Marinheiro da porta clandestina), Tony Ferreira (Arlindo), Karol Medeiros (Michely), Erismar Fernandes (Orla), Júlia Kahane (Karoline), Robson Ney (Eliseu), Luana Brandão (Natalia), Ítalo Rui (Paula), Amanda Costa (Nina), Ítalo Bruce (Pedro), Matheus Sabbá (Pastor TV), Paulo Queiroz (Felix), Wallace Abreu (Marcos), Jôce Mendes (Leila), Rhuann Gabriel (Romario), Arthur Gabriel (Jansen), Maria Alice (Cleide), Ana Oliveira (Patricia), Maurício Santtos (Crupiê), Klindson Cruz (André), Isadora Gibson (Massagista)
FICHA TÉCNICA
PRODUÇÃO: Desvia (Brasil), Cinevinay (México)
COPRODUÇÃO: Globo Filmes (Brasil), Quijote Films (Chile), Viking Film (Países Baixos)
PRODUTORES: Rachel Daisy Ellis, Sandino Saravia Vinay
COPRODUTORES: Giancarlo Nasi, Marleen Slot
DIRETOR: Gabriel Mascaro
ROTEIRISTAS: Gabriel Mascaro, Tibério Azul
CINEMATOGRAFIA: Guillermo Garza AMC
EDIÇÃO: Sebastían Sepúlveda, Omar Guzmán
MÚSICA: Memo Guerra
FINANCIAMENTO: Ancine FSA, BRDE, SUAT, Funcultura, Fundarpe, Secretaria de Cultura de Pernambuco, Banco do Brasil, EFICINE, Actinver, Focine/Foprocine, Fondo de Fomento Audiovisual, Ibermedia, Hubert Bals/ Netherlands Film Fund/ Fundo de coprodução Brasil-México
MARKETS/PITCHING: Cinemart, IFC
DISTRIBUIÇÃO: Vitrine Filmes
GABRIEL MASCARO | Diretor
Gabriel Mascaro (1983) é diretor e roteirista brasileiro baseado em Recife, Brasil, mais conhecido por seus filmes “Boi Neon” (Veneza, 2015), “Divino Amor” (Sundance, 2019) e “Ventos de Agosto” (Locarno, 2014). Seus longas receberam mais de 50 prêmios internacionais e “Boi Neon” foi destacado no Top 10 Melhores Filmes de 2016 pelo The New York Times. No mesmo ano, Mascaro teve uma retrospectiva no Lincoln Center em Nova York. “O Último Azul” é seu filme mais recente, selecionado para a Competição na Berlinale 2025.
DENISE WEINBERG | Tereza
Premiada atriz brasileira, Denise Weinberg recebeu, em 2016, o Prêmio APCA de Melhor Atriz de Teatro com a peça “Testamento de Maria”. Em 2006, ganhou o Prêmio Shell de Melhor Atriz pela peça teatral “Oração Para um Pé de Chinelo” e, também, o prêmio APCA pela mesma montagem. No cinema, a atriz ganhou três prêmios pelos filmes “BMW Vermelho” (2001) de Eduardo Ramos, “Quase Nada” (2000) de Sérgio Rezende, e “Em Nome do Pai” (2000), curta-metragem de Júlio Pessoa.
Algumas peças que atuou no teatro foram “Os Imortais”, “As Criadas”, “A Dança final”, “Da Possibilidade da Alegria no Mundo”, “Álbum de Família”, “Outono, Inverno”, “Anna Weiss”, “Oração Para um Pé de Chinelo”, “Arsênico e Alfazema”, “As Lágrimas Amargas de Petra Von Kant”, “O Acidente”, “A Serpente”, “Navalha na Carne”, entre outras. Na TV, estreou na série “Alice”, do canal HBO. Atuou ainda nas séries “Maysa – Quando Fala o Coração”, “Dalva e Herivelto: Uma Canção de Amor”, ambas da Rede Globo. Participou também na terceira temporada da série ‘Psi’, da HBO, pela qual foi indicada ao prêmio de Melhor Atriz no Emmy Internacional 2018.
Atuou na telenovela ” Amor Eterno Amor”, na série “A Teia” e, mais recentemente, na novela “Éramos Seis”, todas da Rede Globo. Últimos papéis no cinema foram nos filmes “Greta”, “Meu Amigo Hindu”, “Super Nada”, “Salve Geral”, “Linha de Passe”, “Onde Anda Você?”, “My Father – Rua Alguém, 5555”, “Lost Zweig”, “Lara”, “Quase Nada”, “Mauá – O Imperador e o Rei” e “Guerra de Canudos”, além da trilogia “De Pernas Pro Ar” e do curta-metragem “Em Nome do Pai”.
RODRIGO SANTORO | Cadu
Nascido em 1975, em Petrópolis, no Rio de Janeiro, Rodrigo Santoro é ator e dublador. Com mais de 30 anos de carreira, esteve em cerca de setenta projetos audiovisuais, sendo mais da metade produções internacionais. Sua atuação em longas como “Bicho de Sete Cabeças” (2000), de Laís Bodanzky, “Abril Despedaçado” (2001), de Walter Salles, e “Carandiru” (2003), de Hector Babenco, lhe rendeu diversas premiações em festivais pelo mundo e abriu espaço para estrelar projetos fora do país. Em 2004, foi laureado com o prêmio Trophée Chopard do Festival Cannes.
Depois de participar de filmes como “As Panteras, Detonando” (2003) e “Simplesmente Amor” (2003), passou a dividir sua carreira entre projetos nacionais e internacionais, como as séries de televisão “Lost” (2006 a 2007), a superprodução “300” (2006) e “300: A Ascensão do Império” (2014), “Westworld” (2016 a 2020 na HBO), “O Tradutor” (2018), entre dezenas de outros. Em 2008, Rodrigo chegou a competir com dois filmes diferentes ao mesmo tempo pela Palma de Ouro no Festival de Cannes: “Che, O Argentino” e “Leonera”.
Seus trabalhos recentes no audiovisual nacional foram a série sucesso de público “Bom Dia, Verônica” (2024 na Netflix), os longas “7 Prisioneiros” (2021), de Alexandre Moratto, que teve sua estreia mundial no Festival de Veneza; “Turma da Mônica – Laços” (2019), de Daniel Rezende e a animação “Arca de Noé” (2025), maior projeto de animação do Brasil e inspirado na canção de Vinicius de Moraes e Tom Jobim.
Depois de 8 anos, Rodrigo volta ao Festival de Berlim como parte do elenco de “O Último Azul”, de Gabriel Mascaro, selecionado para a Mostra Competitiva do evento. Entre os próximos projetos estão os longas “Corrida dos Bichos”, de Fernando Meirelles e Ernesto Solis, e “O Filho de Mil Homens”, de Daniel Rezende, adaptação do livro homônimo do escritor português Walter Hugo Mãe.
ADANILO | Ludemir
O ator indígena Adanilo é um fenômeno. Com apenas 33 anos, está vivendo uma ótima fase de trabalhos seguidos na TV e no cinema em sua carreira. À espera do lançamento do filme argentino “Eureka”, do diretor Lisandro Alonso, o ator já participou do início da novela Renascer, da TV Globo, em que interpretou o personagem Deocleciano na juventude. Além disso, integrou o elenco do longa Noites Alienígenas, lançado em 2022, dirigido por Sérgio de Carvalho e multipremiado no Festival de Gramado daquele ano. Em 2024, ele volta ao centro dos holofotes no novo folhetim das 19h da TV Globo, na novela “Volta por Cima” interpretando o sagaz Sidney, um motorista de busão, pagodeiro, bate-bola e cheio de xaveco!
DESVIA | Produtora
Desvia é uma produtora Brasileira independente fundada em 2010 pelo diretor Gabriel Mascaro e pela produtora e diretora Rachel Daisy Ellis. O foco da empresa é a produção de conteúdo para o cinema que pesquisa narrativas inovadoras. A produtora tem uma ampla experiência em coprodução internacional e seus filmes têm sido lançados nos mais importantes festivais do mundo (Cannes, Veneza, Locarno, Toronto, San Sebastian, IDFA, Roterdã, Berlim) e distribuídos internacionalmente.
GLOBO FILMES | Coprodutora
Construir parcerias que viabilizam e impulsionam o audiovisual nacional para entreter, encantar e inspirar com grandes histórias brasileiras. É assim que a Globo Filmes atua desde 1998 como a maior coprodutora e uma das maiores investidoras do cinema brasileiro. Em 2023, completou 25 anos e chegou à marca de mais de 500 filmes no portfólio e mais de 260 milhões de público acumulado. Como produtora e coprodutora, seu foco é na qualidade artística e na diversidade de conteúdo, levando ao público o que há de melhor no cinema brasileiro: comédias, romances, infantojuvenis, dramas, aventuras e documentários. A filmografia vai de recordistas de público, como ‘Minha Irmã e Eu’ e ‘Os Farofeiros 2’, duas das maiores bilheterias nacionais pós-pandemia, ‘Tropa de Elite 2’ e ‘Minha Mãe é uma Peça 3’ – ambos com mais de 11 milhões de espectadores – a sucessos de crítica e público como ‘2 Filhos de Francisco’, ‘Marighella’, ‘Que Horas Ela Volta?’, ‘Pedágio’ e ‘Carandiru’, passando por longas premiados no Brasil e no exterior, como ‘Cidade de Deus’ – com quatro indicações ao Oscar – e ‘Bacurau’, que recebeu o prêmio do Júri no Festival de Cannes.
VITRINE FILMES | Distribuidora
A Vitrine Filmes é uma distribuidora de cinema independente que, há 15 anos, promove e valoriza o audiovisual brasileiro e latino-americano. Foi pioneira na descentralização do circuito exibidor com o projeto Sessão Vitrine e, desde 2020, vem ampliando sua atuação com iniciativas como a Vitrine España, dedicada à produção e distribuição de filmes na Europa; o selo Manequim, voltado a títulos com apelo mais amplo; o curso online Vitrine Lab; e a Vitrine Produções, focada no desenvolvimento de novos projetos brasileiros.
Mais de 5 milhões de pessoas já assistiram aos filmes da Vitrine nos cinemas. Entre os destaques do catálogo estão “Bacurau”, vencedor do Prêmio do Júri em Cannes; “Druk – Mais Uma Rodada”, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro; e “Nosso Sonho”, a cinebiografia de Claudinho e Buchecha, maior bilheteria nacional em 2023.
Em 2025, a Vitrine já lançou “Baby”, de Marcelo Caetano, exibido em Cannes, e promoveu o relançamento de “Saneamento Básico” e “Ilha das Flores”, de Jorge Furtado, com cópias remasterizadas em 4K. Ainda neste ano, chegam aos cinemas “O Último Azul”, de Gabriel Mascaro, vencedor do Urso de Prata em Berlim, e “O Agente Secreto”, novo longa de Kleber Mendonça Filho, que recentemente recebeu os prêmios de melhor direção e melhor ator (Wagner Moura) na competição principal do Festival de Cannes.