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Foto: Rodrigo Leal / Festival de Curitiba

No cenário corporativo contemporâneo, a busca por estratégias que promovam o bem-estar e o desenvolvimento integral dos colaboradores tem se tornado uma prioridade para as organizações. E oferecer acesso à cultura, em seu vasto conjunto de manifestações, torna-se cada vez mais uma alternativa imprescindível, capaz de proporcionar oportunidades para todos, além de ajudar na retenção de talentos.

O apoio/patrocínio privado às iniciativas culturais, seja por meio de leis de fomento ou mesmo via contratação direta de cotas, pode ser uma forma. Eles geram diversas contrapartidas, como a cessão de vale-ingressos que podem ser distribuídos estrategicamente, auxiliando na construção de valores positivos nos times, nas companhias. É o que defende Dado Borell, coordenador de Patrocínio do Festival de Curitiba.

Em sua visão, a oferta dos vale-ingressos traz um conjunto de experiências e sentimentos agregadores, como o de pertencimento – estimulando o orgulho de fazer parte de uma organização que investe em iniciativas grandiosas como as culturais; e também o de reconhecimento do empregado pela empresa, por aquilo que ele entrega profissionalmente, configurando uma espécie de premiação.

“Há impacto no próprio desenvolvimento humano da pessoa. Ao consumir cultura, o colaborador tem a oportunidade de ampliar os horizontes cognitivos e adquirir visões diferentes a respeito de situações cotidianas, sobre o mundo, já que um espetáculo, seja um drama ou comédia, mexe com a emoção das pessoas. São diversos ganhos, acredito. O vale ingresso é uma contrapartida extremamente valiosa para as empresas”, opina Borell.

Patrocínio multissetorial

A Novonesis, líder mundial na produção de biossoluções, é apoiadora do Festival de Curitiba pelo quinto ano consecutivo. A gestão defende que proporcionar a ida dos colaboradores ao teatro, hoje é um dos principais motivos para a empresa apoiar o Festival. Segundo Angela Fey, gerente regional de Sustentabilidade para a América Latina, a cessão dos ingressos estimula a geração de um ambiente organizacional mais propício para a discussão de temas contemporâneos e para a troca de experiências e ideias. 

“Fortalece a nossa cultura interna de acolhimento e harmonia entre as pessoas”, destaca a gerente que diz perceber que, ao longo das edições, houve um crescimento no interesse do público interno pelas atrações do evento. “É um período em que a empresa respira cultura, as pessoas comentam sobre as peças nos corredores e isso proporciona bem-estar, reflexões e discussões”, complementa.

Mesmo em outra realidade, a empresa do mercado de energia livre Electra, patrocinadora do Festival desde 2017, não é diferente. Para a vice-presidente de Comercialização, Angela Saraiva, o apoio traz uma oportunidade de reforçar os laços com o público interno. “Para nós, é um motivo de grande satisfação contribuir com a realização do Festival e poder levar alegria e diversão para nossos colaboradores, e também para toda a comunidade curitibana e visitantes. Eles adoram!” comemora a executiva.

Nesta edição, todo o apoio  da empresa foi direcionado para o Risorama, mostra do Festival de Curitiba que foi pioneira no formato stand up comedy brasileiro, e que completa vinte anos em 2024 com sucesso de público.

Receptividade dos colaboradores

Graziele Maria Wonsowicz, líder da equipe de Operações, da Novonesis, pela terceira vez ganhou ingressos para abertura do Festival, e conta que é sempre uma alegria participar desse momento. “Ano passado, foi no Teatro Guaíra e isso me remeteu a boas emoções e lembranças, da época que eu me apresentei naquele palco dançando em um grupo folclórico”.

Colega de Novonesis de Graziele, o operador Rodrigo Caetano revela que por causa dos ingressos cedidos pôde ir pela primeira vez ao teatro com a esposa ”Foi uma experiência incrível e emocionante. Desde a hora que chegamos até a peça fomos bem recebidos. Recomendo para todo mundo que nunca foi”.

Já Alexandre Klitzke, que trabalha como trader da Electra, afirma que sempre gostou de filmes e séries engraçadas, mas ver comediantes ao vivo foi uma experiência completamente nova. “O Risorama me apresentou comediantes diferentes, com assuntos e estilos de humor variados. Sou grato pela primeira experiência do tipo e pelo mundo da comédia que pude conhecer. Enriqueceu minha vida e me ensinou a apreciar a arte do stand up”.

A analista de Risco, Stephani Farinelli, também da Electra, levou a mãe e o padrasto que vivem no norte do Paraná ao Risorama. “Foi uma experiência inesquecível para todos nós, em especial para ele que nunca havia tido a oportunidade de prestigiar um stand up ao vivo e poder ver comediantes conhecidos apenas pela televisão”, agradece a colaboradora, que ainda acrescenta que é super fã da mostra de humor. “Não queria perder nenhuma oportunidade de rir e me divertir com a grande diversidade de artistas participantes”.