O Museu da Gravura Cidade de Curitiba, no Solar do Barão (Rua Carlos Cavalcanti, 533 – Centro), terá uma programação na Semana dos Museus focada na origem daquele espaço, estabelecendo conexão com a história da cidade e do Paraná por meio da trajetória de vida do Barão do Serro Azul, personagem com intensa atividade política e comercial, que viveu onde hoje está sediado o museu. As atividades atendem a diversos públicos, contando com visitas mediadas ao complexo arquitetônico histórico do museu, às exposições de arte contemporânea em cartaz e às de acervo, além de oficinas diárias de gravura.
O visitante também poderá apreciar, de 14 a 19 de maio, a mostra Museu da Gravura, Registros de uma História, uma exposição de caráter educativo composta por registros documentais e fotográficos sobre as transformações sofridas pela arquitetura na sede do museu, bem como eventos que marcaram a trajetória de atuação, ao lado de exemplares de seu acervo de pedras litográficas, gravadas com rótulos originais de erva-mate e outros produtos, acompanhadas pelas respectivas impressões em papel.
Uma seleção de publicações relacionadas ao tema estará disponível para consulta no Centro de Documentação e Pesquisa Guido Viaro, localizado no andar térreo do museu. Haverá ainda duas sessões diárias do filme O Preço da Paz, dirigido por Paulo Meirelles, que conta a saga do Barão do Serro Azul.
No Museu da Fotografia Cidade de Curitiba, igualmente localizado no Solar do Barão, o público encontra a exposição Um Olhar Brasileiro em Terras Brasileiras — com imagens captadas pelos fotógrafos Flávio Damm, Orlando Azevedo, Nilo Neto e Pedro Vieira — e a mostra individual do fotógrafo Marcos Braguetto. Uma novidade para o sábado, é que o Solar do Barão terá horário de funcionamento diferenciado, ficando aberto das 9 às 18 horas.