Vilões aprontam no edifício Titã II

Agência Estado

Incentivado pelas duas filhas mais velhas, Regeane (Vivianne Pasmanter) e Goretti (Regiane Alves), Leal Cordeiro (Antônio Fagundes) mergulha em mais um desafio: a construção do Titã II, que pretende ser o maior e mais moderno edifício da América Latina. A festa de lançamento desta nova construção acontece, com toda a pompa e circunstância, no terraço do Titã I, prédio que também foi erguido pelas próprias mãos de Leal.

O evento caminha bem, com direito a pose para fotos e muita badalação, pelo menos para as duas irmãs da família Cordeiro. Embora esteja tudo conforme o previsto, Leal não tem certeza de que deve mesmo seguir adiante com mais uma grandiosa obra. Ele acredita que tenha chegado a hora de se aposentar para aproveitar melhor a vida. Além disso, ele sente falta da filha predileta, a caçula Nelinha (Fernanda Vasconcellos), que é contra a construção de mais um prédio no centro antigo da cidade.  Eis que a menina aparece, pendurada por uma corda de rapel, descendo pelas paredes do Titã I. É a maneira encontrada por ela para protestar contra o pai e seu novo império de concreto. Para susto de todos, uma das cordas arrebenta e ela fica presa por um triz. Leal desmaia ao ver sua filha correndo perigo. Já Goretti e Regeane não gostam de ver Nelinha mais uma vez atrapalhando os planos de aumentar a riqueza dos Cordeiro.

Quem adora a confusão são os vilões Albano (Guilherme Weber) e Deodora (a paranaense Grazi Massafera). O que eles querem é ver o circo pegar fogo. Mesmo sob as ordens de Leal para salvar Nelinha, os dois iniciam uma operação tartaruga de resgate e impedem que os seguranças do edifício tirem a jovem daquela enrascada. A cena preocupa tanto os convidados de Leal.