O deputado Renato Gaúcho (PDT) apresentou projeto de lei que proíbe a apresentação, manutenção e a utilização de animais selvagens, domésticos, nativos ou exóticos em espetáculos circenses ou locais similares, mas será permitida a presença de animais domésticos desde que acompanhados de seus donos, não podendo ser utilizados para a exibição pública.

Penalidades
Com a implantação da medida, os donos que permitirem a exposição de seus animais nos circos também ficarão sujeitos as penalidades impostas por esta lei, com pagamento de multa. Já os circos além da multa, equivalente a R$ 5 mil, poderá ter a licença de funcionamento cancelada. No caso do descumprimento da interdição será cobrado R$ 2 mil por dia.

Maus tratos
Para o parlamentar a iniciativa é justificada pelos maus tratos que os animais sofrem, sendo submetidos a trabalhos não condizentes com sua natureza e submetidos a rotinas estafantes, tendo que se apresentar ao público diversas vezes ao dia.
 
Pelo “Não”
A maioria dos 54 deputados estaduais do Paraná votou contra a proibição do comércio de armas e munições no País, no referendo de domingo. Levantamento feito junto aos parlamentares mostra que 36 deles votaram em favor do “não” e 14 deputados votaram “sim”. Os deputados  Hermes Fonseca (PT), Mauro Moraes (PMDB) e Pedro Ivo (PT) não se manifestaram sobre o referendo.

Minoria
O deputado Ratinho Júnior (PPS), autor da lei estadual do desarmamento (projeto de incentivo ao desarmamento mediante indenização de R$ 100,00) e que lidera a Frente Paraná Sem Armas, concorda que o grupo é minoria, mas ressalta que essa decisão é da população. “A proibição do comércio de armas de fogo e munição, isoladamente, não é capaz de solucionar o problema da criminalidade. Mas é um passo fundamental em direção a uma sociedade mais segura e, para isso, é preciso dar o primeiro passo”, justifica o parlamentar.

Coordenação
Para o deputado Élio Rusch, um dos coordenadores estaduais da Frente Parlamentar pelo Direito à Legítima Defesa, que incentiva a população a votar pelo “não”, a proibição da comercialização legal de armas vai estimular o mercado negro. “O Estatuto do Desarmamento trouxe avanços para a área e, atualmente, só o cidadão de bem pode adquirir arma no Brasil, mediante comprovação de antecedentes criminais, trabalho fixo, exame de sanidade mental e certificado da Escola de Tiro”, destaca Rusch.

Nota  10
Para o concurso de Miss Paraná que deve reunir este ano 65 candidatas. Ontem, as participantes estiveram no gabinete do prefeito de Curitiba, Beto Richa, para divulgar o evento.

Frase do Dia
“Não defendemos que o cidadão ande com o revólver na cinta, mas que possa ter em casa uma arma para se defender”.

(Do deputado estadual Élio Rusch, do PFL, que votou pelo “não” no referendo de domingo).