Os pemedebistas quebram a cabeça para encontrar um nome capaz de fazer frente a Beto Richa nas eleições de 2008. No encontro realizado no fim de semana em Curitiba, foram acrescentados os nomes dos deputados estaduais Luiz Cláudio Romanelli e Alexandre Curi, a outros que já estavam cotados como pré-candidatos, como o retiro Carlos Moreira Júnior, o ex-deputado Rafael Greca, os deputados estaduais Stephanes Júnior e Mauro Moraes e ainda o deputado federal Rodrigo Rocha Loures.
Ainda é cedo
As pesquisas mostraram que ainda é cado para uma definição, uma vez que nenhum canidato aparece destacado, polarizando com o atual prefeito. A petista Gleisi Hoffmann, apontada no meio político como principal adversária de Beto, aparece atrás de Rubens Bueno e os dois com números muito próximos dos demais pré-candidatos. Enquanto a campanha não for para a rua, será difícil chegar a uma conclusão.
Se escalando
O encontro do PMDB serviu também para que o vice-governador Orlando Pessuti (foto) se colocasse como dirigente partidário, quem sabe como candidato a candidato à sucessão de Requião. Embora o vice-governador tenha tido problemas recentes com Requião, procura viabilizar seu nome para ser o noem do PMDB para a disputa majoritária em 2010.
Pesquisas
As pesquisas têm sido apontadas como vil´ãs por boa parte dos políticos que perdem as eleições. Tanto em 2002 quanto em 2004, Rubens Bueno apontou os números das pesquisas como culpados pela sua performance eleitoral. Quando concorreu ao governo e à Prefeitura de Curitiba, Bueno acreditava que se as pesquisas não apontassem para uma polarização, poderia chegar ao segundo turno.
Nova Lei
O senador Osmar Dias, que perdeu por muito pouco para Requião em 2006 também culpou as pesquisas pela sua derrota. Agora colocou em tramitação no Congresso um projeto de Lei que pune os dirigentes dos institutos de pesquisa quando houver comprovação que as sondagens prejudicaram algum candidato. O complicado será comprovar o prejuízo.
Frase
“Se nós já demos uma surra nos nossos adversários pelo que fizemos em quatro anos e meio, quando a gente não tinha tanta experiência, eles vão ver agora, nesses próximos quatro anos, o que a gente vai fazer neste país“.
Do presidente Lula, falando sobre as eleições de 2010.