Piso dos professores

Fabio Camargo - fabiocamargo@jornaldoestado.com.br

Quinta feira foi dia de paralisação dos professores da rede pública em
todo o país. Em alguns estados a paralisação se estende até hoje pela
reivindicação da criação de um piso nacional. A desigualdade assusta.
Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE),
um professor do Acre com jornada de 20 horas semanais recebe R$ 1.600,
enquanto  que o seu colega pernambucano trabalha 10 horas a mais e
recebe R$ 200.

Os manifestantes que deram uma aula simbólica em frente ao Congresso
ontem querem um piso de R$ 1.050 por 30 horas de trabalho e a proposta
do Ministério da Educação é de R$ 850 por 40 horas.

Patrimônio Histórico
A Prefeitura vai proibir o trânsito de veículos no Largo da Ordem a
partir da próxima semana. Uma boa notícia para a segurança dos
visitantes e para o patrimônio histórico. Para que o comércio local não
seja prejudicado, a rua Mateus Leme não terá barreiras físicas.
Entretanto, o acesso será permitido apenas para os proprietários de
garagem, veículos de carga e viaturas da Guarda Municipal e da Polícia
Militar.

Alta
Cerca de 14% das compras do consumo privado em 2007 foram realizadas
com cartão de crédito, de acordo com pesquisa encomendada pelo Banco
Itaú. A pesquisa confirma um avanço do cartão sobre o cheque como forma
preferida de compras à prazo.

Baixa
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou ontem que menos da
metade do que é arrecadado pela CPMF vai para a Saúde. O pior é que
mais de 20% destes recursos – obtidos pelo imposto criado
especificamente para área – se perde pela má gestão do sistema.


 Frase do Dia

”Marcos Valério foi o único
careca que derrubou um monte de barbudos. E o pior: ele é inocente. Ou
você já viu mineiro distribuir dinheiro?”


(do  impagável José Simão em comentário sobre a crise do mensalão)

 Nota 10

Para o Secretário Municipal de Urbanismo de Curitiba, Luis Fernando Jamur