Curitiba deve ganhar mais 97 câmeras de monitoramento, no centro da
cidade e nos bairros. O prefeito Beto Richa anunciou a medida durante
encontro com representantes da Associação Comercial de Curitiba. De
acordo com ele, o objetivo é aumentar a segurança na cidade. O prefeito
afirma que o Município deve fazer sua parte, independentemente do que o
governo estadual possa realizar.

Fiscalização
A declaração do líder da oposição na Assembléia Legislativa, Valdir
Rossoni, de que iria fiscalizar de perto as ações anunciadas pelo
governo estadual provocou a resposta do chefe da Casa Civil Rafael
Iatauro: “A oposição está fazendo o trabalho dela, que é de
fiscalizar.” Iatauro lembra que o papel de fiscalização cabe não só à
oposição mas também a todo o Poder Legislativo. Rossoni disse não
acreditar que o governo terá recursos para cumprir o que está previsto
no PAC paranaense.

Relatório
Já o relatório do Tribunal de Contas, apresentado pelo conselheiro
Henrique Naigeboren, não foi positivo no governo. De acordo com o
conselheiro, a prestação de contas do ano de 2006 contém 9 pontos que
devem ser corrigidos, e outros 14 pontos tiveram ressalvas dos
conselheiros. O governo tem até a próxima prestação de contas para
realizar as correções, correndo o risco de ser multado ou de ter as
contas desaprovadas.

Eleições
PT e PMDB estão reunidos em Curitiba para discutir as eleições
municipais de 2008. Os dois partidos saíram juntos em 2004, com Ângalo
Vanhoni na cabeça de chapa. Existe uma tentativa de unir as siglas
novamente e outra vez com o PT apresentado o candidato a prefeito,
desta vez Gleisi Hoffmann (foto).

Escolha
Mas antes disso, o próprio PT precisa unificar o discurso em torno do
nome de Gleisi. Existe uma outra ala dentro do PT que defende a
candidatura do deputado estadual Tadeu Veneri. Gleisi admite ser
candidata, embalada pela votação expressiva quando concorreu ao Senado
em 2006. O PMDB já ensaiou alguns nomes mas também não chegou a um
consenso.

 Frase
Talvez seja o único presidente que não
tenha falado mal do Congresso nem uma vez, porque os presidentes,
quando as coisas apertam, jogam a culpa no Congresso.
Do presidente Lula, elogiando a atuação de deputados e senadores em relação a aprovação das medidas do PAC.