Pouco antes de depor na CPI dos Grampos, o delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz foi questionado sobre o teor explosivo do material da Operação Satiagraha ainda não divulgado. Sem mover um músculo do rosto, Queiroz foi curto e grosso: “Se tudo vier a público, o País racha”. Em seu depoimento na CPI, no entanto, ele alegou segredo de Justiça e adiou a rachadura. Por enquanto o País segue inteiro.

Desvio
Cassado no escândalo do mensalão, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu escreveu em seu blog que a governadora Yeda Crusius (PSDB) deveria ser cassada pelo desvio de R$ 44 milhões

Sangue (I)
Na primeira reunião após o recesso parlamentar, os integrantes da Comissão de Saúde, Bem-Estar Social e Meio Ambiente da Câmara de Curitiba discutiram a revogação da lei que isenta os doadores de sangue do pagamento da taxa de inscrição em concursos públicos municipais. De acordo com a legislação, a comprovação da doação deve ser expedida pelos bancos de sangue ou instituições de saúde vinculadas ao Sistema Único de Saúde (SUS), de reconhecida idoneidade, e juntada no ato de inscrição.

Sangue (II)
Salvar vidas deveria ser o resultado do gesto de solidariedade que é a doação de sangue. Contudo, o que ocorre é que, para garantir a isenção da taxa, muitos candidatos estão ocultando comportamentos inadequados, colocando em risco os receptores.


Frase do dia
“Se tudo vier a público, o País racha”.
(do delegado federal Protógenes Queiroz)

Nota 10
Para o Diretor Geral  do Tribunal de Contas Agileu Bitencourt