O governador reeleito Roberto Requião (PMDB) afirmou que não ficou satisfeito com o primeiro mandato do Presidente reeleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mesmo depois de afirmar que o partido iria fazer parte do governo estadual nos próximos quatro anos, com cargos nos primeiro, segundo e terceiro escalão. “Espero que o governo Lula seja o governo que sonhei na primeira eleição”, disparou, provocando indignação do presidente do diretório estadual do PT, André Vargas, e de alguns petistas presentes ao Palácio Iguaçu.

No primeiro mandato Requião teve divergências na condução econômica do governo Lula. Questionado ele admitiu que os contrapontos foram eliminados. “Tenho certeza que o presidente Lula aprendeu muito nesse processo, como nós aprendemos. Faremos um governo conjunto”, argumentou.

O governador reeleito defendeu uma política de conscientização da população brasileira. “O país não pode continuar dividido”, pregou para depois hostilizar a jornalista da Folha de São Paulo, Mari Tortato e o próprio veículo.

Descontrole – Reeleito, Requião voltou a mostrar a personalidade onde o cultivo ao ódio e a vingança estão em primeiro plano. “O governo não vai compor com os adversários políticos no meu mandato”, respondendo a uma entrevista do coordenador da campanha de Osmar Dias, Euclides Scalco, na noite de domingo.
Alegou que jornais, revistas e emissoras fizeram se posicionaram favoráveis ao adversário, Osmar Dias, e usando e ironizou: “vou colocar o Francisco Cunha Pereira para ser secretario de Comunicação. Eu não fui à Gazeta do Povo para uma entrevista e publicaram as perguntas. Sórdidas, canalhas e sem moral. Nós desconsideramos esse tipo de órgão no Paraná”, posicionou-se, na segunda pergunta feita pelos jornalistas. (FT)