O vice-governador reeleito Orlando Pessuti descartou o cargo no Tribunal de Contas (TC) para dar continuidade ao projeto político de um dia ser governador do Paraná. Mas a decisão só será oficializada após a diplomação pelo Tribunal Eleitoral do Paraná (TRE-PR) ou em janeiro, após assumir o segundo mandato.

“Minha preferência é continuar na política. Vou discutir essa tendência, conversar com o governador Roberto Requião e só então revelar minha posição. Hoje a minha tendência é permanecer no governo”, admitiu Pessuti, após uma conturbada coletiva no Palácio Iguaçu.

Para este mandato, o vice-governador espera uma secretaria para que possa fazer articulação política e não a pasta da Agricultura como aconteceu no início do governo. “Tenho facilidades para trabalhar com os prefeitos e com as lideranças. Minha intenção é fortalecer o partido visando a eleição municipal de 2008”, argumentou.
Explicando que a partir de agora no PMDB só terá duas opções: disputar o Senado ou o Governo. “Me sobra apenas essa perspectiva para 2010. Ou saio para disputar o governo ou senador. É um passo natural a ser seguido”, apontou Pessuti.

Com relação a eleição para a prefeitura de Curitiba, em 2008, o vice-governador negou que o PMDB iria apoiar formalmente a candidata ao Senado do PT, Gleisi Hoffmann. “O PMDB tem bons nomes e primeiro vamos discutir o assunto internamente”, colocou.