Dia 31 de outubro é internacionalmente conhecido como o dia em que se comemora o Halloween. Aqui no Brasil, ganhou a alcunha de Dia das Bruxas. Então, nada mais justo do que relembrar aquelas que, para o bem ou para o mal, mexem com o imaginário do público brasileiro: as vilãs de novela. Selecionamos aqui as 15 piores cobras da história da teledramaturgia, para não deixar essa data passar em branco.

 

1ª) Odete Roitman (Beatriz Segall), de Vale Tudo (1988)

 

Nenhuma demônia é capaz de superar a crueldade dessa empresária. Fascista, racista, controladora, corrupta, arrogante e totalmente venenosa, ela não poupava nem a própria sombra. Maiores especialidades: envenenar maioneses de restaurantes administrados pelos inimigos (as), perseguir a Regina Duarte (ok, isso não chega a ser uma grande maldade), sonegar impostos e causar os porres da filha alcóolatra.

 

2ª) Nazaré Tedesco (Renata Sorrah), de Senhora do Destino (2004)

 

A vilã mais amada da TV brasileira, e rainha dos memes. Maiores especialidades: sequestrar recém-nascidos, jogar pessoas da escada e apelidar os desafetos (as).

 

3ª) Flora (Patrícia Pillar), de A Favorita (2008)

 

De tão má, enganou inclusive o próprio público, que acreditava na sua inocência. Até ela deixar a máscara cair. Maiores especialidades: exterminar metade do elenco da novela, trocar remédios para coração por balinhas e cantar Beijinho Doce.

 

4ª) Maria de Fátima (Glória Pires), de Vale Tudo (1988)

 

A filha mais ingrata das novelas era capaz de tudo (tudo mesmo) para subir na vida. Maiores especialidades: Deixar a mãe na miséria, vender o próprio filho por 25 mil dólares e desprezar os pobres.

 

5ª) Carminha (Adriana Esteves), de Avenida Brasil (2012)

 

A última grande vilã a surgir nas novelas brasileiras, era também uma das mais ensandecidas. Maiores especialidades: abandonar crianças no lixão, trair o marido debaixo do próprio teto e praticar gordofobia contra a própria filha.

 

6ª) Bia Falcão (Fernanda Montenegro), de Belíssima (2005)

 

Inescrupulosa, tinha a família como principal vítima das suas maldades. Maiores especialidades: Praticar xenofobia, tentar matar a própria filha um sem-número de vezes e fugir para Paris, depois de matar metade do elenco (em um único capítulo).

 

7ª) Laura Prudente da Costa (Cláudia Abreu), de Celebridade (2003)

 

Inspirada no clássico filme de 1950, “A Malvada”, essa era a típica loba em pele de cordeiro. Maiores especialidades: Se fingir de amiga para passar rasteira nas pessoas, plantar drogas no meio das roupas de um bebê e roubar bens dos inimigos. 

 

8ª) Raquel (Glória Pires), de Mulheres de Areia (1993)

 

Outra personagem de Glória Pires louca por dinheiro, e que era capaz de vender a própria família pra ficar rica. Maiores especialidades: Se fazer passar pela irmã gêmea para roubar o namorado dela, torturar deficientes mentais e encher a cara de uísque.

 

9ª) Laurinha Albuquerque (Glória Menezes, de Rainha da Sucata (1990) 

 

Aparentava ser apenas uma dondoca fresca. Quando o enteado (por quem era apaixonada) se casou, e o dinheiro da família começou a desaparecer, enlouqueceu da pior maneira possível. Maiores especialidades: Oferecer doces ao marido diabético, perseguir a Regina Duarte (novamente, não pode ser considerada grande maldade) e cometer suicídio para incriminar a rival (e não foi qualquer suicídio: ela se jogou, com o brinco da inimiga, do topo de um prédio, em plena Avenida Paulista).

 

10ª) Branca Letícia de Barros Mota (Susana Vieira), de Por Amor (1997)

 

Perua fútil e totalmente cruel quando não simpatizava com alguém. Maiores especialidades: Desprezar os filhos, infernizar as noras e acusar o genro de tráfico de drogas.

 

11ª) Perpétua (Joana Fomm), de Tieta (1989)

 

Beata insuportável e amargurada, que tinha como esporte principal perseguir todas as pessoas da cidade. Maiores especialidades: Usar o nome de Deus para praticar atrocidades (qualquer semelhança é mera coincidência), invejar mulheres sexualmente bem-resolvidas e guardar o órgão sexual do falecido marido em uma caixa.

 

12ª) Maria Regina Bergante de Cerqueira e Figueira (Letícia Spiller), de Suave Veneno (1999)

 

Livremente inspirada em Goneril, de “Rei Lear”, desejava passar a perna no próprio pai a qualquer custo. Maiores especialidades: Ferrar com a vida do pai, humilhar as empregadas e descontar o estresse na cama do seu motorista.

 

13ª) Marta (Lília Cabral), de Páginas da Vida (2006)

 

Sabe aquela tia amargurada que só vê beleza na grama do vizinho? Então, era ela. Maiores especialidades: rejeitar a neta com síndrome de Down, surrar a filha grávida e esfaquear o marido.

 

14ª) Cristina (Flávia Alessandra), de Alma Gêmea (2005)

 

Essa, de tão ruim, acabou indo parar no inferno. Maiores especialidades: Desejar o marido da prima, perseguir índias de olhos claros e desejar muitas joias.

 

15ª) Isabela Ferreto (Cláudia Ohana), de A Próxima Vítima (1995)

 

A vilã mais ordinária que já surgiu nas novelas brasileiras. Maiores especialidades: pular a cerca na mesa da cozinha de sua mansão, apanhar do noivo no dia do casamento e matar secretárias da empresa da família.

 

Menções honrosas

Violante (Drica Moraes), de Xica da Silva (1996)

 

Porque o legado de vilãs já começou na época da escravidão. Maiores especialidades: torturar escravas, desejar o marido alheio e oferecer feijoada com carne humana.

 

Ângela Vidal (Cláudia Raia), de Torre de Babel (1998)

 

Psicopata pra nenhum homicida botar defeito. Maiores especialidades: matar e jogar a rival de um penhasco, sequestrar crianças e planejar explosões de shoppings.

 

Maria Silvia Barreto Pessoa de Moraes (Alinne Moraes), de Duas Caras (2007)

 

Inspirada no famoso caso da “Fera da Penha”, que aterrorizou o Rio de Janeiro nos anos 60. Maiores especialidades: torturar crianças, se jogar da escada para estragar festas infantis e surtar.

 

Bárbara Campos Sodré (Giovanna Antonelli), de Da Cor do Pecado (2004)

 

Racista, alpinista social e ardilosa até dizer chega. Maiores especialidades: Praticar racismo, torturar o próprio filho e falsificar exames de DNA.

 

Maria Altiva Pedreira de Mendonça e Albuquerque (Eva Wilma), de A Indomada (1997)

 

Metida a Rainha da Inglaterra, nem o fato de levar um raio divino na cabeça a fez sossegar. Maiores especialidades: Perseguir as prostitutas da cidade, renegar o filho bastardo e tentar matar a sobrinha do marido.

 

Adma (Cássia Kiss), de Porto dos Milagres (2001)

 

A maior serial killer da TV brasileira. Quase ninguém escapava da sua fúria assassina. Maiores especialidades: matar desafetos com o veneno que escondia no anel, desprezar o próprio filho e seduzir o capanga da família.