Sir James Paul McCartney. Paul McCartney. Ou simplesmente Macca. Qualquer uma das nomenclaturas direcionadas ao consagrado músico britânico vai fazer jus à sua grandiosidade. Parte integrante (e essencial) da banda mais importante da história, os Beatles, e dono de uma carreira-solo tão vasta e essencial quanto o grupo dos Fab Four, Paul se tornou uma das maiores unanimidades, quando falamos da importância da música como mola propulsora da história.

Nascido em 18 de junho de 1942, este jovem senhor de 76 anos continua na ativa, mesmo com mais de 60 anos de carreira. E toda a sua energia deveria ser motivo de inveja para qualquer pessoa que ainda não atingiu o meio século de vida. Fazendo shows que duram normalmente três horas (quando não mais), Paul é o típico exemplo de sucesso na sua concepção mais certeira: aquela pessoa que desde cedo descobriu o que gostaria de fazer na vida, e o segue fazendo com a mesma paixão e intensidade de quando começou.

E é este senhor que vai distribuir jovialidade no próximo dia 30, no estádio Couto Pereira, em Curitiba, revisitando novos e antigos sucessos, após 26 anos da sua primeira apresentação em terras paranaenses (em 1993, ele tocou na Pedreira Paulo Leminski). Unindo tribos de todas as idades, reunindo famílias inteiras e fazendo jus a um dos maiores hinos dos Beatles: All You Need Is Love. Porque se tem uma coisa que o show de Paul representa, para quem já teve a oportunidade de assistí-lo ao vivo, é a seguinte: amor.

E como não perdemos uma oportunidade de reverenciar a música por aqui, reunimos uma lista especial com os 15 melhores trabalhos de Sir Paul na sua fase Beatles, fase Wings e fase solo. Tudo isso para você montar uma playlist diferente para esta semana, e começar a se preparar para um show que promete marcar história na cidade (assim como o espetáculo de 93).

Então, enquanto a The Freshen Up Tour não chega, se deixe levar pelos acordes, melodias, composições e beleza da imortal obra do grande Macca. Boa diversão e bom show!

Com os Beatles

5º) Rubber Soul (1965)

O primeiro grande passo dos Fab Four rumo à maturidade artística.

4º) The White Album (1968)

Apesar dos problemas entre os integrantes, o que se percebe neste trabalho é uma coesão artística que passeia ao longo das mais de 25 faixas do álbum.

3º) Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967)

Muitos podem achar um absurdo este álbum em terceiro lugar, mas isso não desmerece a importância social e cultural dele. A verdadeira “pedra de toque” do repertório dos Beatles.

2º) Abbey Road (1969)

Mesmo potencializando ao máximo toda a ruptura interna entre John, Paul, George e Ringo, este álbum delimita toda a criatividade individual dos integrantes do grupo, ao mesmo tempo em que traduz a essência dos Beatles de maneira consistente, como nenhum outro trabalho havia feito.

1º) Revolver (1966)

O exato momento em que os Beatles assumiam (para sempre) o título de maior banda do universo.

Com os Wings

5º) Red Rose Speedway (1973)

Este álbum contém “My Love”, a composição mais conhecida de Paul fora dos Beatles. Mas é um ótimo exemplar da energia e do som feito nos anos 70.

4º) Back To The Egg (1979)

Último álbum de Paul à frente dos Wings. É, talvez, o trabalho musical mais diversificado da história da banda.

3º) London Town (1978)

Um trabalho na medida para quem gosta das canções de amor orquestradas por Paul, guarda uma curiosidade: “Girlfriend”, uma das faixas, se tornou conhecida através da regravação de Michael Jackson para o álbum Off The Wall (1979).

2º) Venus & Mars (1975)

Sucessor de Band On The Run, não superou o álbum anterior, mas deu continuidade à excelente cozinha sonora dos Wings.

1º) Band On The Run (1973)

A prova artística cabal de que existia vida após os Beatles. Pelo menos para Paul McCartney.

Na carreira solo

5º) Tug of War (1982)

Primeiro álbum gravado após a morte de John Lennon, conta com a poderosa canção “Here Today”, em homenagem ao Beatle morto em 1980.

4º) Flaming Pie (1997)

Elogiadíssimo trabalho de Paul no final dos anos 90, e que serviu para mostrar que o ex-Beatle ainda tinha fôlego de sobra para enfrentar as novas gerações.

3º) McCartney (1970)

Gravado quase que inteiramente no estúdio da casa de Paul, é neste trabalho que encontra-se “Maybe I’m Amazed”, canção em homenagem a Linda McCartney e considerada, por muitos fãs, a melhor composição já feita por Paul.

2º) Chaos & Creation in The Backyard (2005)

Como soar como Beatles em pleno novo milênio, sem apagar a própria identidade? O que poderia ter sido o grande problema da carreira de Paul, se tornou o seu melhor trabalho desde Band On The Run (1973)

1º) Ram (1971)

Contando com a participação de Linda McCartney, Paul mistura, num mesmo caldeirão, família, Beatles e ataques a John Lennon e Yoko Ono. O disco mais pessoal de toda a carreira de Sir McCartney.