Uma das funções mais polêmicas a surgir nos últimos tempos, o coaching surgiu como um método para ajudar pessoas a desenvolver habilidades e capacidades, e aplicá-las diretamente em suas vidas pessoais e profissionais.
O coach é a figura responsável, dentro deste método, a agir como uma espécie de “orientador” de pessoas que, ou por desconhecimento ou medo, procuram seus serviços, como uma espécie de “auto-ajuda”. Todo o burburinho decorrente da sua utilidade esbarra no sentido desta função utilizar conceitos e teorias de diversas profissões regulamentadas por lei (característica essa não aplicada aos coachs).
Longe de estabelecer e aprofundar discussões sobre a regulamentação dessa atividade como uma profissão, resolvemos “caçar” na área do entretenimento alguns personagens que, indiretamente ou não, já atuavam como coachs antes mesmo da função existir.
Segue a lista dos selecionados e os seus ensinamentos, que podem vir a ser úteis ou não, dependendo do seu ponto de vista (e da sua visão crítica).
John Keating (Robin Williams), em Sociedade dos Poetas Mortos (1989)
O exemplo mais clássico da lista, que incentivava seus alunos a aproveitarem a vida (tendo a expressão “carpe diem” como o seu lema mais clássico).
LouAnne Johnson (Michelle Pfeiffer), em Mentes Perigosas (1995)
A versão feminina de John Keating, a personagem de Pfeiffer era uma ex-militar que, ao começar a lecionar inglês em um colégio, se depara com alunos problemáticos e violentos, e começa a despertá-los para uma nova realidade, ao optar por um ensino nada tradicional.
Forrest Gump (Tom Hanks), em Forrest Gump – O Contador de Histórias (1994)
Influenciado pela filosofia e pelos ensinamentos de sua mãe, o personagem de Tom Hanks mexe com diversos personagens ao longo da narrativa, em uma mistura de ficção e realidade poucas vezes vista no cinema.
Amélie Poulain (Audrey Tatou), de O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (2001)
Amada por uns, e odiada por outros, a clássica personagem tinha como lema a utilização de pequenos gestos, com o sentido de distribuir a felicidade para as pessoas que cruzassem o seu caminho.
Sr. Kesuke Miyagi (Pat Morita), da quadrilogia Karatê Kid (1984, 1986, 1989 e 1994)
O “coach” cinematográfico que marcou uma geração.
Andrea Sachs (Anne Hathaway), de O Diabo Veste Prada (2006)
A rainha da resiliência (termo que alguns coachs da vida real adoram).
Chris Gardner (Will Smith), em À Procura da Felicidade (2006)
O rei da resiliência.
Claire Colburn (Kirsten Dunst), de Tudo Acontece em Elizabethtown (2005)
Kirsten Dunst, em estado de graça, vivendo uma espécie de versão ‘americana’ de Amélie Poulain
Jordan Belfort (Leonardo Di Caprio), de O Lobo de Wall Street (2013)
Di Caprio, no papel pelo qual deveria ter levado o seu primeiro Oscar.
Jerry Maguire (Tom Cruise), em Jerry Maguire – A Grande Virada (1996)
Quando eu falei que o cinema já discutia a função de coach antes de existir o termo, não estava brincando.
Ricky Roma (Al Pacino), em O Sucesso a Qualquer Preço (1992)
O filme preferido dos coachs de venda.
Tyler Durden (Brad Pitt), de Clube da Luta (1999)
Primeira regra: não falar sobre ele.
Terence Fletcher (J.K. Simmons), de Whiplash – Em Busca da Perfeição (2015)
Só procure os ensinamentos deste coach se você estiver bem consigo mesmo.
Ryan Bingham (George Clooney), de Amor Sem Escalas (2011)
Um dos filmes preferidos dos coachs, para falar sobre o princípio da liderança.
Frankie Dunn (Clint Eastwood), de Menina de Ouro (2004)
Se você procura filmes sobre determinação, achou o roteiro certo.
Ferris Bueller (Matthew Broderick), de Curtindo a Vida Adoidado (1986)
O coach mais controverso da lista.
Merlí (Francesc Orella), da série Merlí (2015 – 2018)
O “coach” mais politicamente incorreto da seleção.
Thanos (Josh Brolin), da série Vingadores (2012 – 2019)
Thanos, e suas frases de efeito, para o mal e para o mal.
Yoda, da saga Star Wars (1977 – 2005)
e Mestre dos Magos, de Caverna do Dragão (1983 – 1985)
Os grandes pioneiros do coaching.