Uma viagem sonora no tempo

Projeto cultural de resgate da memória do patrimônio audiovisual brasileiro e de criação musical  

Cáfila é um coletivo de camelos. Há vários séculos os camelos cruzam os desertos, ajudando as pessoas no transporte de suas vidas e de suas histórias. São os únicos animais capazes de resistir às condições extremas do deserto, ao calor e à falta de água. 

Cáfila: sons do futuro para imagens do passado, é uma viagem no tempo que usa o instagram como plataforma de resgate dos conteúdos audiovisuais do Arquivo Nacional Brasileiro e os transforma em conteúdo novo, com criação sonora única para contar histórias do nosso país. 

Os filmes escolhidos datam entre as décadas de 50 a 70. São filmes que sobreviveram ao cruzamento do tempo e da história, ainda que muitos tenham perdido pelo caminho suas trilhas sonoras, e consequentemente parte significante de suas vozes, mas que agora, por meio desta plataforma, recobraram sua expressão através de novos sons, podendo novamente voltar a serem vistos, e, principalmente, ouvidos.

Cáfila é idealizado e dirigido pelo desenhista de som e produtor cultural curitibano, Luiz Lepchak, que convidou um coletivo de artistas sonoros – audiovisuais para recriar novas trilhas sonoras para esses conteúdos até então silenciosos. O projeto é realizado com o apoio do Programa de Apoio de Incentivo à Cultura – Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba, através da Lei Aldir Blanc.

Os processos

O Arquivo Nacional Brasileiro, por meio dos seus canais de divulgação digital, fornece acesso à conteúdos audiovisuais em domínio público produzidos em diversas épocas no país. Embora em meados dos séculos XX a gravação sonora já estivesse bem estabelecida há várias décadas, por razões diversas, muitos materiais audiovisuais disponíveis neste acervo estão disponibilizados sem seu som original. 

Na criação nos questionamos em que medida a compreensão desses conteúdos pode ser afetada quando desprovida de som, palavras, músicas e paisagens sonoras?

Os vídeos são escolhidos por meio da curadoria da historiadora social Graziele Corso, baseada em quatro eixos temáticos: carnaval, artes, cidade e sociedade. Cada um deles se desdobra em três cápsulas de vídeos. 

Em seguida vem a edição dessas imagens pelo montador Aristeu Araújo e a nova sonorização é criada por uma equipe que inclui desenhistas de som, artistas de foley e músicos. Por fim, a disponibilização dos vídeos online no instagram, que são dirigidas pela produtora transmídia, Janaína Moraes e a equipe de design Dora Suh e o colagista, Marcos Coelho. No instagram, @cáfilasounds, cada vídeo é acompanhado de textos que contam mais sobre seus contextos históricos e socioculturais, os processos de como é feita a criação sonora de cada vídeo, através do antes e depois e do material de making of.

Instagram: https://www.instagram.com/cafilasounds/

Contato: Luiz Lepchak

[email protected] 

+55 41 9675-5808