
Na competição eletrizante de ‘Chef de Alto Nível’, reality apresentado por Ana Maria Braga, que estreia no dia 15 de julho, três chefs brasileiros renomados têm o papel fundamental de acompanhar, muito de perto, a trajetória dos participantes. Alex Atala, Jefferson Rueda e Renata Vanzetto são os mentores dos cozinheiros amadores, da internet e profissionais que buscam vencer as dificuldades impostas pela Torre das Cozinhas e chegar ao sonhado primeiro lugar.
O trio se divide entre comandar as provas e avaliar o resultado dos pratos, sempre muito atento às habilidades e dificuldades de cada um dos 24 participantes. Com dicas valiosas e olhar apurado a tudo que acontece, os chefs mostram que a função de mentorear os cozinheiros é desafiadora e dá um toque a mais de emoção ao programa.
Renata Vanzetto considera que ‘Chef de Alto Nível’ chegou para ela na hora certa e aceitou imediatamente a missão. “Eu ainda brinquei no telefone, falei ‘não vou nem pensar muito, vambora’. Foi um baita convite, maravilhoso! Eu fiquei muito surpresa e muito feliz. Óbvio, depois, quando parei para pensar, fiquei receosa com algumas coisas, como ter que ficar mais distante da rotina dos filhos, restaurantes. Mas faz parte, acho que é um tempo curto de dedicação e tudo bem (risos)”, relembra.
Ela revela o que mais gosta no formato do reality: “A dinâmica! Essa coisa da plataforma que disponibiliza os alimentos para cada nível de cozinha com apenas 30 segundos de acesso traz uma característica muito legal. E este é um reality de gastronomia, mas não é só sobre gastronomia. É muito choro, é muita risada, é muita expectativa, é muita tensão. Estou apaixonada pelo formato e muito ansiosa para essa estreia porque eu acho que, mesmo quem conhece o formato gringo, vai se surpreender com a versão brasileira”, aposta.
“Eu entrei de corpo e alma nesse projeto. Então, podem esperar muita emoção de Renata Vanzetto. Além, claro, de me ver sempre pilhando todo mundo para correr junto”, acrescenta.
Jefferson Rueda compartilha da entrega e envolvimento com o programa: “Para mim, é um sonho estar aqui. Quando recebi o convite, fiquei meio aéreo. E nada melhor que estar ao lado do timaço que montaram: Ana Maria Braga encabeçando tudo, mais o Alex e a Renata. São colegas de trabalho que já admirava e a rainha da televisão brasileira, mas parece que a gente se conhece de outros carnavais. Tem sido uma delícia”, elogia.
O chef conta que o público assistirá a muitas reviravoltas do início ao fim da disputa nas cozinhas. “O que eu mais gosto é que tem tudo para não dar certo”, brinca Rueda. Ele explica: “Tudo que você faz de plano não adianta. Você começa cozinhando no porão, reza, reza, reza para subir para o topo. Aí você sobe para o topo e, na hora que vê, já caiu para o porão de novo. Então, tem que vir e deixar fluir. É a melhor coisa. Aqui é na base da emoção”.
E se é na base da emoção, para ele, vence quem conseguir manter a constância ao longo da temporada. “Com o passar das provas, não tem espaço para esquecer sal, não saber o que vai fazer. É tudo ou tudo e que vença o melhor, porque o nível está altíssimo. Cozinheiros de alto nível, já temos. Mas vai ter espaço para um só chef de alto nível”, avisa.
Alex Atala resume o clima das gravações, que aconteceram na superestrutura de três cozinhas que funcionam simultaneamente uma em cima da outra, montada no Centro de Produção de Realities dos Estúdios Globo.
“Esse programa é uma montanha-russa. Não dá para entrar na montanha-russa sem medo. Quando eu recebi o convite, ouvi Ana Maria Braga, Globo, horário nobre, ‘Chef de Alto Nível’, três cozinhas… Deu medo. Durante a montanha-russa tem aquela descidona, o frio na barriga, e a gente vive isso do início à reta final. Dá aquela euforia de querer dar mais uma volta. Já estou ansioso até para mais uma temporada. Está incrível essa vivência, é uma experiência única”.
Para o chef, a imprevisibilidade das provas deve surpreender o público. “É fácil as pessoas acharem que a cozinha do topo é a melhor e que no porão só vai se ferrar porque vai ficar com os piores ingredientes e no lugar que tem menos produtos. E essa alternância ou quase que imprevisibilidade que acontece é natural do game e é muito boa. O cozinheiro que vem construindo uma, duas, às vezes, três vitórias, cai e vai lá para baixo. Tem uma gangorra de emoção, e muita coisa é reflexo da personalidade de cada um. Quando eles estão bem, como se saem melhor. Quando eles estão no porão, a criatividade aflora. É bonito de viver o processo”, explica Atala.
E os três mentores sabem muito bem o que estão buscando nos competidores de ‘Chef de Alto Nível’. Depois de aprovarem, na primeira fase, cinco dos oito cozinheiros de cada categoria para avançarem na disputa, Atala, Rueda e Vanzetto montam seus times com integrantes pertencentes às três categorias, na segunda fase. Atala adianta que vai usar o feeling dos anos de experiência com gastronomia para fazer a melhor escolha. “São quase 40 anos de profissão. Tem pessoas que a gente olha e já sabe o que dali sai. Na hora de montar o meu time, alguns candidatos que eu estava de olho foram para outros chefs. Então, entraram pessoas que não seriam a minha escolha natural, mas foram uma escolha emocional. Eu vou pegar essas pessoas e tirar o melhor delas, e eu acho que essa é a parte incrível da missão dos mentores”, revela.
Rueda tem o mesmo objetivo, mas pretende seguir uma estratégia diferente. “Eu quero ter participantes das três categorias – profissionais, amadores e da internet –. Eu acho importante a mistura de gêneros, de sabores, para conseguir tirar o melhor de cada um. De vez em quando, tem um cozinheiro que está um pouquinho mais escondido, o outro não está prestando muita atenção, mas eu acho que o nosso papel é esse: o cara está para baixo, a gente põe ele para cima”.
Vanzetto também tem seus critérios bem definidos. “Eu busco pessoas organizadas, rápidas e criativas. Cozinheiros dispostos a ouvir e a absorver bem a informação. Precisa querer se aprimorar e crescer aqui dentro”, diz. “Eu acho que o principal atributo do vencedor vai ser saber lidar com a pressão. Claro, precisa ser um ótimo cozinheiro, ter entrega de sabor, mas também ser uma pessoa rápida, agilizada, porque as provas são muito curtas”, completa.