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Reprodução/Globo

Quem será o impostor? É com essa premissa que Infiltrado na Cozinha estreia no próximo dia 24, no GNT, apresentado por Paola Carosella. Em cada episódio, três pessoas participam — duas cozinheiras e um “infiltrado” sem experiência na cozinha — e a missão do trio é enganar os jurados e, por tabela, o público.

Entre os responsáveis por descobrir o farsante está o influenciador Fábio Cruz — o Fabão, 33 — que assume a função de coapresentador pela segunda vez na TV (o primeiro trabalho foi Beija Sapo, na MTV). Mesmo sem avisos prévios, Fabão conta que aceitou o convite recebido por e-mail: “Disse sim na hora. Senti que estava pronto para esse passo na minha carreira, que vinha caminhando da internet para a TV”.

No formato, ele e a também coapresentadora Luana Zuccolotto avaliam pratos representando o público, sem o respaldo técnico de chefs. “Não estou ali como chef, mas como alguém que representa o público. Às vezes, a gente come um prato elaborado e pensa: se tivesse um orégano aqui, ficaria melhor. É o gosto pessoal que faz a diferença — e também traz humor ao programa”, diz Fabão.

Apesar de ter convivência com a cozinha desde a adolescência — quando morou no Complexo do Alemão, zona norte do Rio — Fabão admite ter restrições alimentares, como miúdos e jiló, mas está sempre disposto a experimentar. “Em um dos episódios eu comi mocotó. Estava uma delícia e repeti duas vezes”, lembra.

Formado em publicidade e vindo do universo dos influenciadores, ele avalia que a experiência na internet foi fundamental para a transição à televisão: “Aprendi a lidar com oportunidades, estudar, entender os tempos da TV e o humor televisivo, que é diferente do humor rápido da internet. Cada oportunidade que surgiu eu abracei e transformei em aprendizado”.

O humor, diz ele, é ferramenta de sobrevivência e conexão: “Sempre usei o humor comigo mesmo para lidar com dificuldades, mas acredito que ele deve agregar. Quando alguém não ri, é hora de recalcular a rota.”

Hoje, Fabão divide seu tempo entre televisão e escrita — esquetes e crônicas — e se diz aberto a novos rumos: “Quero aprender mais, continuar estudando e escrevendo. Amo escrever e amo aprender. Quero me dedicar cada vez mais à TV, que me acolheu de uma forma muito especial. Curioso pensar que era um lugar onde eu sempre quis estar e que agora me recebeu tão bem.”