Retrato de uma geração que presenciou as mudanças comportamentais e os conflitos dos desejos particulares e coletivos desde a década de 80, o espetáculo Máquina de Pinball questiona a fragmentação e a fluidez das relações humanas e a velocidade do influxo de informações na era das novas plataformas de mídias digitais.
O espetáculo de O Coletivo, de Minas Gerais, é uma livre adaptação do texto da escritora gaúcha Clarah Averbuck, e esteve em circulação por cinco capitais mineiras, desde 2012, e agora chega a Curitiba onde faz apenas duas apresentações nos dias 27 e 28 de abril, no Teatro Cleon Jacques, com recursos do Prêmio Procultura (o nome completo do prêmio está no flyer virtual que te passei / inserir por favor).
“Quando começamos o processo de criação, elegemos alguns temas marcantes no texto: dívidas, sexo, drogas e Brasil”, reflete Marina Viana, responsável pela livre adaptação do texto.
Com direção de Gil Esper, a linguagem fragmentada evoca símbolos e imagens do cotidiano dos jovens, como litros de álcool, cigarros, beijos, vexames, músicas, paixões-relâmpagos e o universo dos meios de diálogo pós-contemporâneo. A história de Camila, uma jovem de vinte e poucos anos, escritora, viciada em anfetaminas e em baladas, aproxima a dramaturgia de conceitos existenciais e universais inerentes a todas as épocas.
Além de possibilidade de uso dos dispositivos midiáticos, Máquina de Pinball verbaliza as propostas de pesquisa de O Coletivo. Estéticas de criação com atores e equipe com formações e linhas diferentes, fortalecem uma linguagem híbrida. A referência imagética passa pelas mídias contemporâneas como a Internet, a TV, o blog, animações, permeadas pelo movimento, pela imagem e pelo som, em equilíbrio.
Serviço:
Local: Teatro Cleon Jacque
Endereço: Rua Mateus Leme – 4777 – Centro Cívico
Data e horário: dias 27 e 28 de abril de 2013 (sábado e domingo), às 20h
Preço: Entrada Franca