Adílson Dias Batista nasceu em Adrianópolis (PR) em 1968. Chegou ao juvenil do Athletico em 1986. Começou a se destacar como volante, mas virou referência quando passou a jogar de zagueiro, por decisão do técnico Levir Culpi, um curitibano que fez história jogando na zaga.
- Você lembra do craque Ademir Alcântara, que brilhou no Pinheiros, no Coritiba e na Europa?
- Adílson Batista entrevistado pelo podcast “O Outro Lado da Bola”
Em 1987, Adílson ‘Pezão’ passou a ser convocado para as seleções brasileiras de base. Em 1988, foi campeão paranaense e também chamou a atenção pelas boas atuações no Campeonato Brasileiro.
Em campo, mostrava a técnica de um volante que sabia construir e a garra de um zagueiro físico, que não aceitava ser driblado.
Em 1989, já estava no Cruzeiro. A partir dali, construiu uma carreira com mais de 18 títulos, passando também por Inter e Atlético-MG. Os principais momentos foram no Grêmio, onde ganhou o apelido de “Capitão América”, com a conquista da Libertadores de 1995, e se consagrou com o troféu do Brasileirão de 1996.
Entre 1990 e 91, chegou a disputar quatro amistosos pela seleção brasileira. E também se destacou no futebol japonês, entre 1997 a 1999, atuando junto com o volante Dunga, o centroavante Totó Schillaci e o técnico Felipão no Jubilo Iwata.
Voltou ao Brasil em 2000 para encerrar a carreira, ganhando ainda o Mundial de Clubes daquele ano. Em seguida, virou técnico e teve bons trabalhos, principalmente no Cruzeiro. Torcedor declarado do Athletico, manteve o hábito de assistir aos jogos no Arena da Baixada.
Aniversário do Bem Paraná
Para comemorar os 41 anos, o Bem Paraná publica uma série de reportagens especiais. Serão 41 reportagens sobre lugares de Curitiba, 41 sobre manias dos curitibanos, 41 craques de futebol do Paraná, 41 filmes (um por ano, desde 1983) e 41 bandas e músicos da capital paranaense. O aniversário é comemorado no dia 17 de junho.
