
O Club Athletico Paranaense informa que Luiz Felipe Scolari deixou o cargo de diretor técnico. O clube foi comunicado da decisão do profissional na tarde desta sexta-feira (16). Além de Felipão, o técnico Paulo Turra e o auxiliar técnico Carlos Pracidelli, treinador de goleiros, também não fazem mais parte do quadro de profissionais do Athletico.
“O Athletico Paranaense agradece aos profissionais pelos serviços prestados”, diz nota no site do clube, sem dar muitos detalhes.
Turra foi demitido por telefone pelo diretor Alexandre Mattos, nesta sexta-feira (16), horas depois da saída de Felipão. A intenção do treinador era de ficar. Contudo, dentro do clube, a justificativa era que Turra era uma aposta de Felipão, e que não faria sentido mantê-lo após a saída do coordenador.
Turra acompanhava Felipão desde 2016, quando ambos trabalhavam no Guangzhou Evergrande. De lá para cá, Turra foi auxiliar de Felipão no Palmeiras (campeão brasileiro de 2018), no Cruzeiro (em 2020) e no Grêmio (em 2021), antes de ambos virem para o Athletico, em 2022.
Enquanto o Athletico não traz outro treinador, o interino Wesley Machado assume o comando da equipe. O próximo jogo será nesta quarta-feira (21), às 19 horas, contra o São Paulo, no Morumbi.
Turra deixa o Athetico após 36 jogos, com 25 vitórias, 4 empates e 7 derrotas – aproveitamento de 73,1%. Com ele, o clube foi campeão estadual invicto e chegou às oitavas de final da Copa Libertadores e às quartas de final da Copa do Brasil.
A saída de Felipão, na manhã desta sexta, chamou atenção. Isso porque, em 2022, ele havia dito que não pretendia trabalhar mais como técnico. Ele assumiu o cargo de diretor técnico do Athletico e indicou seu auxiliar, Paulo Turra, para assumir a função de treinador. O convite do Atlético-MG o fez mudar de ideia.
No time mineiro, Felipão chega para substituir Eduardo Coudet, demitodo no último fim de semana. Mas ele não era a primeira opção. O português Bruno Lage, ex-Wolverhampton (Inglaterra), foi sondado, mas não chegou a um acordo.