O time de 2015 pode registrar a maior sequência de derrotas do Atlético Paranaense na história do Campeonato Brasileiro, criado em 1971. A equipe atual completou nove rodadas sem vencer no domingo. A pior sequência da história, com dez jogos sem vitórias, ocorreu em duas ocasiões no clube: uma em 2005 e outra em 2011.
Em 2005, o time sofreu três derrotas nas três primeiras rodadas do Brasileirão (para Ponte Preta, Juventude e Santos), todas com o técnico Edinho Nazareth. Naquele ano, o clube disputava simultaneamente a Copa Libertadores. Edinho foi demitido. Na quarta e quinta rodada da competição nacional, o time foi comandada pelo interino Borba Filho, que sofreu derrotas para Corinthians e Internacional.
Antonio Lopes assumiu em seguida. E não conseguiu vencer nas cinco rodadas seguintes do Brasileirão (duas derrotas e três empates). A primeira vitória na competição só ocorreu na 11ª rodada: 1 a 0 sobre o Coritiba, gol do meia Evandro, na Arena.
Em seguida, o Atlético engatou uma boa sequência de resultados, chegou à final da Copa Libertadores e terminou o Brasileirão em sexto lugar.
Em 2011, a sequência de resultados negativos também ocorreu nas dez primeiras rodadas do Brasileirão. E, dessa vez, custou caro.
Com o técnico Adilson Batista, foram cinco derrotas e um empate nas seis primeiras rodadas. Ele pediu demissão. O interino Leandro Niehues dirigiu o time nas derrotas para o Inter e para o Fluminense. O Atlético contratou Renato Gaúcho, que estreou com empate com o Avaí e, em seguida, amargou uma derrota para o Vasco. Os dez jogos sem vitórias só terminaram na 11ª rodada, com o 2 a 1 sobre o Botafogo, com dois gols do uruguaio Santiago Morro Garcia.
No fim do Brasileirão 2011, o Atlético acabou rebaixado, em 17º lugar, com 41 pontos em 38 rodadas.
Para não igualar o recorde negativo de 2005 e 2011, o time de 2015 do Atlético precisa vencer o Fluminense no próximo sábado, no Maracanã.
O time de 2015 também esteve perto de bater outro recorde negativo. Sofreu cinco derrotas consecutivas entre 13 de setembro e 4 de outubro. A pior marca foi em 2005, nas seis primeiras rodadas do Brasileirão.