O Atlético Paranaense divulgou nessa quarta-feira (dia 8) uma nota revelando que ofereceu luvas de R$ 1 milhão para o meia Nathan, 18 anos, renovar contrato com o clube. O salário proposta foi de R$ 20 mil mensais. O clube não divulgou o salário atual do jogador, mas especula-se que seja de R$ 6 mil mensais.
Na segunda-feira, o Atlético divulgou nota afirmando que não chegou a um acordo para renovar contrato com Nathan, após audiência de conciliação na Justiça do Trabalho. O jogador tem vínculo até abril. Seis meses antes do término – ou seja, a partir do final de outubro – ele pode assinar pré-contrato com qualquer clube. Uma nova audiência foi marcada para 26 de março. Enquanto isso, segundo o Atlético, Nathan poderá continuar trabalhando no clube normalmente. Caso não cheguem a um acordo, o jogador poderá deixar o clube em abril, sem o Atlético receber nada pela transferência.
Nathan foi vice-artilheiro do Brasil no Mundial Sub-17 de 2013, com cinco gols, e o líder em assistências, com cinco passes para gols. Atuou nas cinco partidas da seleção nesse torneio internacional. A boa atuação chamou a atenção do Manchester City e do Arsenal, que chegaram a sondar o atleta.
Veja trecho da nota do Atlético dessa quarta-feira:
Coube ao CAP, que nem sequer estava obrigado a tanto, a apresentação voluntária de proposta de melhoria substancial das condições contratuais do Atleta. Além de um salário mensal de R$ 20.000,00 (vinte mil Reais), o CAP ofertou ao Atleta o pagamento de luvas no valor de R$ 1.000.000,00 (um milhão de Reais). Tais condições constaram expressamente, a pedido do CAP, da Ata da Audiência de Conciliação realizada no último dia 06 de outubro, Ata esta que é pública”
Veja a nota do Atlético da segunda-feira:
“Em audiência de conciliação realizada hoje na Justiça do Trabalho com a presença do atleta Nathan Allan de Souza, o CAP apresentou proposta voluntária de significativo aumento salarial, bem como de pagamento de luvas, visando valorizar o atleta e ratificar a sua intenção de mantê-lo nos quadros do Clube nos próximos anos.
A proposta foi rejeitada pelo atleta, que foi representado em audiência pelo escritório Mafuz Ribeiro Caron e assistido por seu pai. Independentemente da ação judicial, o atleta continua com seu contrato em vigor e normalmente inserido nos planos da equipe principal do CAP para a disputa do Campeonato Brasileiro.
O CAP enaltece a postura conciliatória da Justiça do Trabalho”