Eduardo Freeland, 45 anos, está na mira do Athletico Paranaense. Ele pode deixar o Avaí para assumir o cargo de diretor executivo de futebol. Na última quarta-feira (dia 11), o clube paranaense comunicou a demissão de Rodrigo Possebon, que estava nessa função desde dezembro de 2024.
Estudos
Formado em Educação Física pela UFRJ, Freeland fez MBA em gestão e marketing esportivo pela Trevisan. Também é formado em Gestão de Futebol pela CBF e Gestão Técnica e Football Tour Experience pela Universidade do Futebol.
Início da carreira
Freeland começou a carreira no Madureira como preparador físico e treinador das categorias de base. Ficou na equipe fluminense de 2004 a 2007. Em 2007, trabalhou como técnico de base no América-RJ. Em 2008, chegou ao Botafogo e ficou nove anos no clube, trabalhando sempre na bse: treinador, coordenador técnico, gerente técnico e gerente geral. Nesse período, o clube carioca conquistou o Campeonato Brasileiro Sub-20, em 2016.
Em 2017, assumiu como Diretor de Futebol de Base do Cruzeiro. Naquele mesmo ano, o clube mineiro conquistou o Brasileiro Sub-20.
Voltou ao Botafogo em 2018. Logo em seguida, acertou com o Flamengo para o cargo de Diretor da Base.
Diretor de futebol
O primeiro trabalho como diretor de futebol de Eduardo Freeland foi em 2021, no Botafogo. A equipe foi rebaixada no ano anterior e o novo profissional tinha como missão reformular o elenco para a disputa da segunda divisão nacional. O clube foi campeão brasileiro da Série B naquele ano.
Em 2022, ele assumiu o Bahia com a mesma missão: reformular um elenco que caiu da Série A para a B. E novamente conseguiu o acesso: o time baiano terminou em 3º lugar da Série B de 2022.
Em 2023, Freeland foi contratado pelo Avaí. O clube catarinense foi 13º lugar da Série B 2023 e 10º colocado em 2024. Em 2025, conquistou o Campeonato Catarinense.
Críticas
Eduardo Freeland foi criticado por jornalistas esportivos pelo trabalho no Avaí. “No ano passado, teve campanhas sem sucesso no Catarinense e na Série B. Também ficou marcado por assinar contratos longos com jogadores veteranos, como Ronaldo Henrique e João Paulo, que ficaram encostados até conseguirem na justiça as rescisões unilaterais, causando prejuízos financeiros ao clube”, publicou o repórter Rodrigo Faraco, do GE.
A Coluna do Faraco, no NSC Total, também analisou o trabalho do profissional. “O executivo rasgou o dinheiro do clube com contratos caros e longos para atletas como João Paulo, Vagner Love, Ronaldo Henrique, Natanael, Pottker e até mesmo Hygor. Estes contratos viraram problemas para que o Avaí possa refazer o grupo de jogadores para 2025. A não ser que o Avaí queira manter o erro, aprovando os equívocos que cometeu na temporada ruim que fez em campo, e escolha também pela manutenção destes atletas”, publicou.